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Brasil Ciro Gomes se comparou a Winston Churchill ao associar Bolsonaro a Hitler

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Ciro Gomes em campanha por Belo Horizonte. (Foto: Leo Canabarro/Fotos Públicas)

O candidato do PDT à Presidência da República, Ciro Gomes, se comparou neste sábado (22), ao ex-primeiro-ministro britânico Winston Churchill. Ao comentar o episódio de sexta-feira (21), quando se desentendeu com um eleitor de Jair Bolsonaro (PSL), o ex-governador do Ceará disse ainda que o rival tem uma “SS”, organização paramilitar de Adolf Hitler.

“O grande estadista do século XX, Winston Churchill, pagou o que estou pagando hoje, quando denunciou precocemente Hitler, nas preliminares do nazismo, que causou uma convulsão na humanidade e matou 70 milhões de seres humanos, pelo estigma do preconceito racial, do preconceito contra gays, mulheres, tudo isso que está na retórica e prática do Bolsonaro e do seu grupo de SS nazistóides”, afirmou o pedetista.

Segundo Ciro, “o pior de todos” é o general Mourão, vice na chapa do PSL. O presidenciável do PDT acusou ainda o assessor econômico de Bolsonaro, Paulo Guedes, de dar “instrumentalização econômica para esse fascismo, quando propõe sistema de imposto que cobra mais de pobres que de ricos”. “Tudo isso precisa ser denunciado, não importa o custo. É preciso enfrentar como Churchill fez. Foi chamado de Bocão, destemperado. Tudo que hoje estou sendo chamado”, disse o candidato.

Em caminhada no Aglomerado da Serra, Zona Sul de Belo Horizonte, Ciro criticou, além de Bolsonaro, o segundo colocado nas pesquisas de intenção de voto, Fernando Haddad (PT).

“Com todas as qualidades e virtudes de uma pessoa boa que Haddad é, não inteirou dois anos ainda, ele acabou de perder a reeleição em São Paulo, com o meu apoio e do Lula”, lembrou Ciro. “Isso não diz nada contra a dignidade dele, mas diz muita coisa. Se uma pessoa que é prefeita não tem sequer 17% dos votos para sua reeleição, significa que não foi bem avaliado por sua população. E é a esse tipo de risco que vamos expor o Brasil?”

Ciro participou de caminhada ao lado do prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil. É a primeira vez que os dois fazem campanha juntos nas ruas da capital mineira. Kalil anunciou apoio ao ex-governador do Ceará no último dia 5, mesmo com seu partido participando da coligação de um dos concorrentes do pedetista, Henrique Meirelles (MDB), na briga pelo Palácio do Planalto.

Entenda

O candidato do PDT à Presidência nas eleições 2018, Ciro Gomes, voltou a elevar o tom contra o candidato do PSL, Jair Bolsonaro, na sexta-feira (21), após fazer uma caminhada pelo centro de Goiânia (GO), ao lado de apoiadores. Ciro criticou o adversário depois que um eleitor, que seria militante de Bolsonaro, tentou subir num caminhão de som do partido com uma camiseta pintada com o número 17, que identifica o PSL nas urnas.

“Olha o que é a cultura de ódio. Um bobinho, que não tem culpa de nada, acabou de criar uma confusão aqui, trazendo uma camisa do adversário aqui dentro. Por quê? Porque ele, fanático como é, que nem o doido que enfiou a faca nele (Bolsonaro), acha que a política pode ser resolvida assim. Tenham paciência com ele, ele não é culpado de nada. Ele só é vítima desse nazista, f**** da p***”, disse.

Faltando três semanas para as eleições, Ciro disse que irá “acordar mais cedo e dormir mais tarde” com o intuito de levantar o Brasil contra “o radicalismo” e o “militarismo”. “Tendo lutado pela democracia no Brasil, eu não gostaria de ter testemunhado um candidato que, pela primeira vez desde a revolução de 1930, faz apologia ao ódio, aos negros, à população LGBTI, que discrimina os mais pobres, explorando a justa revolta do nosso povo. Ele foi a primeira vítima dessa cultura de ódio. Por isso que vou acordar mais cedo e dormir mais tarde para levantar o Brasil, contra o radicalismo, contra o militarismo”, afirmou.

Questionado se pretende conquistar o voto antipetista para chegar ao segundo turno, o candidato do PDT disse que “anti’ não é uma coisa boa e afirmou esperar que Deus “ensine o nosso povo”. “Não acho que esse “anti” seja uma coisa boa para o Brasil. Acho que o Bolsonaro representa uma repulsa da população brasileira à degradação da política, mas a gente precisa com muita humildade reconhecer as razões da revolta do povo, mas pedindo a Deus que ensine o nosso povo, porque revolta sem causa é violência, é ódio. Ódio e violência nunca permitiram que nenhuma nação do mundo resolvesse os seus problemas”, explicou.

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https://www.osul.com.br/ciro-gomes-se-comparou-a-winston-churchill-ao-associar-bolsonaro-a-hitler/ Ciro Gomes se comparou a Winston Churchill ao associar Bolsonaro a Hitler 2018-09-22
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