Terça-feira, 14 de outubro de 2025
Por Redação O Sul | 7 de dezembro de 2015
Ao menos 32 combatentes da organização jihadista EI (Estado Islâmico) morreram nesse domingo em seu reduto de Raqa (Norte da Síria) por bombardeios provavelmente da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos, indicou uma ONG.
“Aviões militares, provavelmente da coalizão internacional, mataram ao menos 32 jihadistas e feriram mais de 40 em 15 ataques contra posições do EI no Norte, no Leste e no Sudoeste da cidade de Raqa”, disse Rami Abdel Rahman, diretor do Observatório Sírio de Direitos Humanos. Segundo Rahman, o número de vítimas poderá aumentar porque o balanço disponível é de somente um hospital.
Desde setembro de 2014, uma coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos ataca alvos do grupo jihadista. A França, que participa desta coalizão, intensificou seus ataques aéreos após os atentados de 13 de novembro em Paris, reivindicados pelo EI. Na quarta-feira, o Reino Unido realizou seus primeiros ataques na Síria, enquanto a Alemanha aprovou na sexta-feira um plano para se unir à coalizão.
O Estado Islâmico controla extensos territórios no Iraque e na Síria e transformou Raqa em sua “capital”, uma cidade atacada tanto pela coalizão quanto pelos caças do regime sírio e da Rússia, que lançou uma campanha aérea na Síria em 30 de setembro.