Quarta-feira, 19 de novembro de 2025
Por Redação O Sul | 28 de agosto de 2016
Pelo menos 62 jornalistasde 13 países fazem a cobertura do julgamento do impeachment da presidenta afastada Dilma Rousseff, segundo balanço da assessoria de imprensa do Senado. O número não considera os veículos internacionais que já cobrem diariamente as atividades parlamentares no Congresso Nacional.
A expectativa é de que essa quantidade aumente na segunda-feira (29), dia em que Dilma comparecerá ao Senado para fazer um pronunciamento e ser interrogada pelos senadores. Já enviaram repórteres a Brasília na semana passada 12 canais de televisão, seis jornais impressos, cinco agências de notícias, três emissoras de rádio e uma revista. São jornalistas de Alemanha, Argentina, China, Espanha, Estados Unidos, França, Holanda, Japão, Portugal, Qatar, Reino Unido, Turquia e Venezuela.
Os jornalistas estrangeiros consideram que a estrutura fornecida para a cobertura do processo de impeachment é adequada, mas poderia ser melhor. Com o começo do julgamento, a Polícia Legislativa restringiu o acesso de jornalistas às entradas principais do plenário do Senado e do Congresso. Jornalistas não conseguem, por exemplo, chegar à Chapelaria, portaria do Congresso pela qual entram senadores, advogados de defesa e acusação e o presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski.
Para acomodar os jornalistas estrangeiros, o Senado reservou um dos auditórios da Casa. O local conta com telefones, internet, água e um telão que reproduz a sessão de julgamento. (AG)