Terça-feira, 13 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 5 de julho de 2020
Depois de vários anúncios em suas redes sociais sobre o single Cobra Venenosa, a cantora Ludmilla finalmente disponibilizou a tão aguardada faixa, que está nas plataformas digitais pela Warner Music. Apesar de ter sido anunciada em meio a discussões com a cantora Anitta, ela garante que a letra não tem nenhuma relação com o fato.
“A música é para exaltar as mulheres que estão conosco e como nos ajudamos, nos fortalecemos”, explica Ludmilla. “E se a gente conversar, podemos agregar até aquela pessoa da qual discordamos ou que temos alguma questão. Mas é preciso criar um espaço em que seja possível o debate saudável entre mulheres, para que a gente evolua junto”.
Cobra Venenosa ganhou um videoclipe onde o enredo explica um lugar inóspito, como se o mundo tivesse sobrevivido à uma apocalipse. No contexto se encontram problemas como o machismo, racismo e homofobia como “venenos” que causam a destruição do mundo.
“Eu vim pra causar, e não para passar pano / se fosse pra ser pacífica, eu ficava no oceano / cobra invejosa, não sai do lugar / fica me difamando pra poder me atrapalhar”, canta Ludmilla os versos divulgados há semanas em suas redes sociais.
Para o diretor João Monteiro, apesar da simplicidade da letra, a representação audiovisual vai mais além do contexto inserido na música: “O que mais me chama a atenção no roteiro desse clipe é que, a princípio, é uma letra que pode parecer simples e falar de uma coisa muito específica, como inveja ou rivalidade”, explica. “Mas é interessante perceber como isso pode representar uma série de coisas que acontecem na sociedade, de julgamentos de pessoas que não aceitam as outras, de intolerância. É um filme que, de forma mais lúdica, aborda isso e traz um final de esperança, ao mostrar a união entre as mulheres”, concluiu o diretor que também assinou o clipe de Verdinha.