Quinta-feira, 30 de outubro de 2025
Por Redação O Sul | 18 de maio de 2020
O mais recente boletim epidemiológico da SES (Secretaria Estadual da Educação) acrescentou, nesta segunda-feira (18), sete óbitos à estatística do coronavírus no Rio Grande do Sul, que agora já totaliza 151 perdas humanas para a doença. Já o número oficial de diagnósticos positivos de Covid-19 recebeu 15 novas confirmações, chegando a 3.750 em 225 cidades gaúchas. O índice de curados está em 59%, com 2.215 pacientes.
Ainda no que se refere às novas vítimas, todas são idosas (perfil etário que predomina nos registros de mortos). Elas moravam em Sapucaia do Sul (mulheres de 80 e 86 anos), Passo Fundo (homens de 66 e 90 anos) e Porto Alegre (homem de 63 anos e mulheres de 87 e 91 anos). Com isso, estes dois últimos municípios dividem o topo do ranking de óbitos associados à pandemia, com 24 cada.
Em terceiro lugar nesse quesito consta Lajeado, com 15 perdas, seguido na terceira colocação por Bento Gonçalves (6) e Venâncio Aires (6). Na sequência estão Farroupilha (4) e, com igual contingente de mortos (3), os municípios de Canoas, Sapucaia do Sul, Garibaldi, Marau e Saldanha Marinho.
Distanciamento controlado
Em uma série de vídeos veiculados no site oficial www.estado.rs.gov.br, o governo gaúcho explica o modelo de distanciamento controlado estabelecido desde a semana passada e que atribui bandeiras de cores a diferentes regiões do mapa do Rio Grande do Sul, conforme o risco de contágio por coronavírus e outros aspectos relacionados à pandemia.
As bandeiras que identificam a situação cidades estão divididas pelas cores amarela, laranja, vermelha e preta. Bandeira amarela representa risco baixo; laranja é risco médio; vermelha é alto e preto é altíssimo. No sábado (16/5), na segunda rodada de atualização, o Estado ficou com predomínio da cor laranja, seguido da cor amarelo.
O terceiro episódio já está disponível e detalha as normas para funcionamento do comércio varejista de rua. A atividade está segmentada em itens essenciais e não essenciais. “Estabelecimentos do primeiro tipo podem abrir para o público em todas as bandeiras, com diferentes tetos de operação (número máximo permitido de funcionários) para cada cor”, exemplifica o texto.
No caso dos comércios de itens não essenciais, fica vedada a abertura nas bandeiras vermelha e preta e, nas outras, também há restrições para o número de trabalhadores atendendo. Em todas as bandeiras que permitem abertura é necessário respeitar os protocolos obrigatórios de higiene, capacidade de lotação e distanciamento.
O setor hoteleiro também tem regras específicas para funcionar. Hotéis e pousadas podem operar em todas as bandeiras, porém, na medida em que o grau de risco de contágio de Covid-19 aumenta, a quantidade de quartos disponíveis deve diminuir. Na bandeira laranja (risco médio), os estabelecimentos devem ofertar não mais do que 50% das acomodações.
“É importante destacar que as normas para hotéis localizados na beira de estradas são menos restritivas devido à importância do setor para a garantia do atendimento à população. Medidas de higienização em todos os ambientes de uso coletivo são obrigatórias em qualquer bandeira”, finaliza.
(Marcello Campos)
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