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Rio Grande do Sul Comunidades em situação de risco recebem cestas básicas em diversas regiões gaúchas durante a pandemia

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Iniciativa conta com o apoio do Exército e outras instituições. (Foto: Mauricio Tonetto/SJCDH)

Por meio de uma iniciativa articulada com prefeituras, Exército e Ministério da Saúde, a SJCDH (Secretaria de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos) do Rio Grande do Sul dá continuidade, nesta semana, à entrega de milhares de cestas básicas para grupos populacionais que enfrentam situação de vulnerabilidade social em meio ao contexto da pandemia de coronavírus.

A distribuição tem como público-alvo comunidades quilombolas, indígenas, povos de terreiro (formados por pessoas que, em sua maioria, são de origem afrobrasileira e ligadas às comunidades religiosas de matriz africana) e LGBTs (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transgêneros). Ao todo, mais de 11 mil kits devem ser recebidos em quatro regiões do Estado.

“Manifestamos o nosso agradecimento a todos esses parceiros pela logística e também pela definição dos beneficiários das cestas, que estão sendo fundamentais para o atendimento às populações vulneráveis”, ressaltou o governador Eduardo Leite, durante mais um pronunciamento diário na internet.

Abrangência

As primeiras comunidades que receberam foram de indígenas que residem nos municípios de Osório (Litoral Norte) e Tenente Portela (Região Noroeste). E o transporte dos alimentos prossegue segue ao longo dos próximos dias.

Nesta terça (19) e quarta-feira (20), aproximadamente 3,5 mil cestas básicas serão entregues em Passo Fundo (Região Central), cidade que junto com Porto Alegre lidera o número de óbitos por coronavírus (24 cada uma) e ocupa a vice-liderança do ranking gaúcho de casos da doença (242).

Até o final desta semana, outras 1,5 mil unidades chegarão a populações vulneráveis de outras localidades, em áreas do mapa gaúcho como como a Zona Sul e a Região da Campanha.

“Essa união de todas as frentes, do governo estadual e de instituições de apoio permitem que os alimentos realmente tenham a destinação correta, pois isso é vital no cenário atual da pandemia que enfrentamos”, destacou nesta segunda-feira o titular da Secretaria de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, Catarina Paladini, por meio do site oficial do Palácio Piratini.

O transporte das mais de 280 toneladas de alimentos não perecíveis é realizado pelo Exército, em parceria com a Sesai (Secretaria Especial de Saúde Indígena) do Ministério da Saúde e pela Emater (Empresa de Assitência Técnica e Extensão Rural) no Rio Grande do Sul.

A Brigada Militar e a SES (Secretaria Estadual da Saúde) também estão engajadas na iniciativa. “O esforço coletivo garante que nenhum dos 145 municípios contemplados fique sem os alimentos”, completa o governo do Estado.

“É muito importante essa relação de cooperação entre os órgãos do Estado”, acrescenta o secretário da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, Covatti Filho. “A agricultura gaúcha se favorece com isso, pois os beneficiários terão comida na mesa, em um momento de estiagem e dificuldades.”

Quem recebe as cestas

– Indígenas: 6.542 unidades;

– Quilombolas: 3.500 unidades;

– LGBT: 993 unidades;

– Povos de terreiro: 633 unidades.

(Marcello Campos)

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