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Brasil Com a demissão anunciada do presidente dos Correios, o governo já conta com 17 baixas no segundo escalão

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"Se os cubanos fossem tão bons assim, teriam salvado a vida de Hugo Chávez", disse Bolsonaro (foto), fazendo referência ao ex-presidente da Venezuela, que tratou um câncer em Cuba. (Foto: Agência Brasil)

Com a demissão anunciada pelo presidente Jair Bolsonaro, em café da manhã com jornalistas, do presidente dos Correios, Juarez Aparecido de Paula Cunha , na sexta-feira (14), o governo já conta com 17 baixas no segundo escalão, segundo levantamento do jornal O Globo. O número de demissões leva em conta os nomeados por Bolsonaro ou aqueles que tiveram aval do presidente na sua indicação no final do governo Temer. A maior quantidade de substituições (10) ocorreu no MEC (Ministério da Educação), que já teve também troca do titular.

De acordo com Bolsonaro, a exoneração de Cunha deve ser publicada nos próximos dias e se deve à recente ida do presidente da estatal à Câmara, a convite de partidos da oposição. Para o presidente, ele se comportou como um sindicalista na ocasião e posou para fotos com deputados do PT e do PSOL.

O primeiro ministro a assumir a pasta no governo Bolsonaro, Ricardo Vélez Rodríguez, caiu após uma sequência de entreveros internos e paralisia do órgão. Uma guerra entre a ala ideológica, militares e quadros técnicos no ministério levou a uma sucessão de baixas.

Antes de ser demitido, Vélez Rodríguez exonerou seu próprio secretário-executivo, Luiz Tozi. O cargo foi assumido pelo militar Ricardo Machado Vieira, que saiu com a chegada do atual ministro, Abraham Weintraub. O novo titular da pasta exonerou cinco secretários setoriais trazidos por Vélez.

No Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), vinculado ao MEC, a situação é ainda mais caótica. Somente no governo Bolsonaro, houve três presidentes. O primeiro, Marcus Vinicius Rodrigues, foi demitido por Vélez após suspender a avaliação da alfabetização este ano. O cargo ficou vago cerca de um mês, até que Elmer Vicenzi, delegado da Polícia Federal, assumiu, já na gestão de Weintraub. Mas não durou 20 dias , sendo substituído pelo atual presidente, Alexandre Lopes. O Inep é responsável pelos exames educacionais do país, como o Enem.

Na Apex (Agência de Promoção das Exportações), do Ministério de Relações Exteriores, também já ocorreram duas trocas de presidente. Há ainda registros de trocas em cargos de segundo escalão em mais cinco ministérios: Direitos Humanos, Secretaria de Governo, Cidadania e Turismo. Na Casa Civil, essa semana, o ministro Onyx Lorenzoni exonerou um ex-deputado que cuidava da articulação política.

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