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Mundo Com alta de casos de coronavírus, médicos infectados seguem trabalhando na Bélgica

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O país de 11,5 milhões de habitantes notificou em média mais de 13 mil casos por dia na semana passada

Foto: Reprodução
O país de 11,5 milhões de habitantes notificou em média mais de 13 mil casos por dia na semana passada. (Foto: Reprodução)

Os profissionais de saúde em alguns hospitais em Liège, a terceira maior cidade da Bélgica e um centro de concentração da Covid-19, foram solicitados a continuar trabalhando mesmo se testassem positivo para o novo coronavírus – desde que não apresentassem quaisquer sintomas de doença.

Uma importante autoridade de saúde alertou que a Bélgica pode ficar sem leitos de terapia intensiva em apenas duas semanas e que alguns hospitais estão enfrentando falta de pessoal.

O país de 11,5 milhões de habitantes notificou em média mais de 13 mil casos por dia na semana passada, de acordo com o instituto nacional de saúde pública Sciensano. O surto de Covid-19 na Bélgica é o segundo pior da Europa em termos de novos casos per capita, atrás apenas da República Tcheca.

Yves Van Laethem, porta-voz da Bélgica para a luta contra o coronavírus, alertou que, a menos que os belgas mudem seu comportamento, as unidades de terapia intensiva atingirão a capacidade de 2 mil pacientes em 15 dias.

Liège, a maior cidade da região da Valônia de língua francesa, tem a mais alta taxa de incidência na Bélgica. O diretor de comunicações do Hospital da Universidade de Liège, Louis Maraite, disse na terça-feira (27) que, devido à falta de pessoal, o hospital “não tinha escolha” a não ser fazer com que médicos e enfermeiras com teste positivo, mas sem sintomas, trabalhassem.

“Isso não é um problema, pois eles estão trabalhando em unidades voltadas ao combate do novo coronavírus com pacientes que também tiveram resultado positivo”, acrescentou. Maraite disse que os profissionais de saúde da Covid-19 representavam de 5% a 10% da força de trabalho total do hospital.

Os profissionais de saúde que apresentam sintomas, como febre, foram dispensados de trabalhar, e Maraite disse que o hospital não poderia obrigar os profissionais de saúde assintomáticos a comparecerem.

Outro hospital de Liège, o CHC MontLégia, também confirmou  que os trabalhadores de saúde assintomáticos positivos foram solicitados a continuar trabalhando de forma voluntária e na “estrita observância das medidas sanitárias” que incluem limitar o contato com seus colegas.

O porta-voz do departamento de comunicação do hospital privado disse que a equipe assintomática positiva está trabalhando principalmente nos postos voltados à Covid-19, mas pode trabalhar em todas as unidades, incluindo aquelas com pacientes não infectados, exceto os departamentos de geriatria, neonatologia e oncologia, onde os pacientes estão “particularmente vulneráveis”.

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https://www.osul.com.br/com-alta-de-casos-de-coronavirus-medicos-infectados-seguem-trabalhando-na-belgica/ Com alta de casos de coronavírus, médicos infectados seguem trabalhando na Bélgica 2020-10-28
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