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Cláudio Humberto Com decreto do IOF ameaçado, IR entra no radar

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Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Sem saber como resolver a ameaça do Congresso de derrubar o aumento do IOF, a equipe do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, colocou sob a mesa a possibilidade de rever a isenção do Imposto de Renda. Como isso é promessa de campanha do chefe Lula, por ora, o assunto é até proibido no ministério. Haddad mandou os auxiliares se virarem com um pente-fino em subsídios e isenções tributárias, como Zona Franca de Manaus e setores do Agronegócio.

Números gritam

Cálculos da própria Fazenda apontam que a isenção do Imposto de Renda para R$5 mil pode custar ao governo cerca de R$27 bilhões.

Cifras bilionárias

A ideia é rebaixar esse valor e tentar dividir a culpa com o Congresso. O aumento do IOF renderia um extra de cerca de R$20 bilhões.

Lira no caminho

Além de Lula não topar a revisão, outro problema da opção é o relator da proposta: Arthur Lira (PP-AL), influente na Câmara, sempre sensível.

Ratos escaldados

Haddad quer evitar outro vexame. Na Fazenda, sempre é lembrada a desgastante queda do decreto sobre o saneamento básico, em 2023.

Presidente do STM gera reação ao citar ‘juizinhos’

Maria Elizabeth Rocha, presidente do Superior Tribunal Militar, caiu nas rodas de deboche, em Brasília, ao afirmar que sua corte não processa os 22 militares acusados no suposto “golpe” porque “da Justiça Militar ao juizinho lá do interior”, só se age por provocação. E sentenciou pela mídia: todos perderão as patentes ainda que não seja condenados. Sem vivência na magistratura, ela chegou ao STM em 2007 pelas mãos de Lula. Talvez ainda ignore o que “juizinhos” representam para a Justiça.

Origem da Justiça

Lá no interiorzão, o “juizinho” a que se refere a ministra é quem ouve os casos, aplica a lei e garante a proteção dos direitos dos cidadãos.

Trincheira cidadã

Juízes de primeiro grau nunca são depreciados e sim homenageados nos tribunais de Brasília, na condição de linha de frente da cidadania.

Procurando Wally

Maria Elizabeth tem sido alvo de falatório sobre o número de assessores à sua volta, inusual até para os padrões de Brasília.

Trem fantasma

Secretário do Tesouro, Rogério Ceron ameaçou na cara dura: sem o aumento do IOF, programas como Minha Casa, Minha Vida e Farmácia Popular podem acabar. Não correm esse risco as viagens luxuosas de Lula e Janja, mordomias, privilégios e reajuste bilionário de servidores.

Tá feia a coisa

Pesquisa desta sexta (30) do AtlasIntel, sempre gentil, aponta 53,7% de reprovação de Lula (PT). O número é ao menos dez pontos percentuais menor que a média dos demais institutos. Ainda assim, muito ruim.

Gente grande

Nikolas Ferreira (PL-MG) foi apontado pelo AtlasIntel como o líder político mais bem avaliado do País: 49% de aprovação. Seus vídeos com quase 200 milhões de visualizações já indicavam isso.

Persona non grata

Lula visitou Paraná quando o Paraná Pesquisas mostrou que quase 70% dos cidadãos do Estado o reprovam como presidente, indicando que o petista só é aprovado pelos de sempre: 29%.

Ativismo tolo

Há jornalistas brasileiros passando vergonha de tanto ódio a Elon Musk, talvez por ser rico. Publicaram que a “decepção” o fez se demitir. Na real, combinaram na posse que ele ficaria por 130 dias. Saiu no 130º.

Cara no chão

Foi o maior constrangimento a estréia dos Correios no atendimento sobre a mutreta no INSS. O sistema travou quando o presidente da estatal falida, Fabiano dos Santos, acompanhava a operação.

Custo da leviandade

A conta é da Federação de Bancos (Febraban): se for mantido o aumento do IOF, de Fernando Haddad (Fazenda), para bancar gastos do governo Lula, o custo do crédito pode subir 44%. Um crime.

Roteiro do sem-visto

Ex-vice-presidente paraguaio, Hugo Moreno queria ser presidente em 2022. Foi acusado pelos EUA de ser corrupto e tentar subornar autoridade americana. Ele desistiu da candidatura e os EUA aplicaram a Lei Magnitsky. Está barrado dos EUA e do sistema bancário mundial.

Pensando bem…

…em certos setores, “máquina pública” parar de funcionar seria vitória e alivio para a população.

PODER SEM PUDOR

A baioneta e a Ave Maria

Nos idos de 1950, o então tenente José Wadih Cury presenciou um causo que contaria quando era coronel da reserva. Ele fazia a ronda noturna na Escola de Paraquedistas, na Vila Militar do Rio. Eram 2h da manhã e ele notou o comportamento estranho de um soldado. Resolveu então se aproximar e viu que ele dormia sono profundo, apoiando o queixo no fuzil. De repente, o sonolento acordou, mas não passou recibo. Sem abrir olho, apenas balbuciou: “⁠…Ave Maria, cheia de graça…” Ao concluir a oração, o soldado esperto bateu continência: “⁠Por aqui tudo calmo, tenente”. Tomou bronca, mas foi poupado de xadrez.

(Com Rodrigo Vilela e Tiago Vasconcelos – Instagram: @diariodopoder)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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