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Brasil Com o aval de Bolsonaro, Sérgio Moro reage a Lula, se contrapõe ao Supremo e pede ação no Congresso

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O ministro da Justiça, Sérgio Moro, ao lado do presidente Jair Bolsonaro. (Foto: Carolina Antunes/PR)

O ministro da Justiça, Sérgio Moro, entrou no embate em defesa do governo de Jair Bolsonaro, reagiu ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e se contrapôs ao STF (Supremo Tribunal Federal) ao sugerir pressão sobre o Congresso para a volta da prisão logo após condenação em segunda instância.

Moro virou peça fundamental na estratégia do Palácio do Planalto no enfrentamento às críticas de Lula.  Desde a decisão do Supremo pelo veto à prisão em segunda instância na quinta-feira (07), com a consequente soltura do petista na sexta (08), o tom dos ataques e contra-ataques tem subido. Essa escalada não deve parar.

Bolsonaro e seus ministros, por orientação do Planalto, não deveriam se manifestar sobre o julgamento que determinou o início do cumprimento da pena somente após esgotados todos os recursos – o chamado trânsito em julgado. O presidente, a princípio, ainda ignoraria as declarações do petista, segundo informações do jornal Folha de S.Paulo.

Lula ficou 580 dias na prisão por decisão de Moro, então juiz da Lava-Jato que o condenou por corrupção e lavagem de dinheiro no caso do triplex em Guarujá (SP). Em discursos, tanto em Curitiba (PR) quanto em São Bernardo do Campo (SP), seu reduto político, Lula direcionou sua artilharia a Bolsonaro, Moro e ao ministro da Economia, Paulo Guedes.

Com a repercussão das declarações de Lula, Bolsonaro tem reavaliado a forma de reagir. Inicialmente, as respostas ficariam a cargo de ministros, como o próprio Moro e o general Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), em um tom controlado, além de congressistas bolsonaristas, livres para responder ao petista.

O plano, porém, não obteve o resultado esperado. Agora, Bolsonaro vai ampliar a resposta e seus ministros também. Moro, então, entra em cena com posicionamentos mais fortes e assumindo a posição de algoz de Lula e duro crítico da corrupção. “A resposta aos avanços efêmeros de criminosos não pode ser a frustração, mas, sim, a reação, com a votação e aprovação no Congresso das PECs [propostas de emendas à Constituição] para permitir a execução em segunda instância e do pacote anticrime”, escreveu Moro no domingo (10) em uma rede social.

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