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Economia Com quase 9 milhões de toneladas de carne bovina, Brasil bate recorde de produção em 2023

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A cotação é sempre influenciada de acordo com a oferta e a demanda. (Foto: Reprodução/Pixabay)

O Brasil produziu 8,91 milhões de toneladas de carne bovina em 2023, segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O número é apontado como recorde pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), o campus da Universidade de São Paulo (USP), em Piracicaba (SP).

Pesquisadores do Cepea, apontam os números como preliminares, mas indicam que a produção é 11,2% superior ao índice de 2022 e 8,6% acima do recorde anterior, registrado em 2019. Segundo os profissionais do centro, houve um aumento de 900 mil toneladas em comparação a 2022.

Quanto à exportação, a ampliação foi de 22,8 mil toneladas, equivalente a 25,7% da produção brasileira.

A maior parte do montante foi para o mercado nacional, o que gerou uma redução de preços, devido à grande oferta. O Indicador do Boi Gordo Cepea/B3 teve queda de 12% e a carcaça casada de boi no atacado da Grande São Paulo caiu 9%.

Produtividade do rebanho

A produtividade média do rebanho – bois, vacas, novilhos e novilhas – obteve a marca de 262,97 kg/animal, ou de 17,5 arrobas, o que significa uma queda frente aos números de 2021 e 2022. Os números em baixa, de acordo com o Cepea, podem ser explicados pela “conjuntura”.

“Refletem a combinação de estiagem em muitas regiões produtoras com certa desaceleração dos confinamentos diante dos preços altos dos grãos”, aponta o centro.

Animais abatidos

Os números do IBGE, indicados pelo Cepea como preliminares, apontam o abatimento de 33,9 milhões de cabeças, de machos e fêmeas, número próximo ao recorde de 2013, quando houve 34,4 milhões de animais abatidos.

O número de fêmeas abatidas é destacado pelo Cepea, uma vez que os números de 2023 indicam que vacas e novilhas representam mais de 40% do total em diferentes meses do ano.

“Muitos criadores têm optado por descartar fêmeas por estarem desanimados com os preços dos bezerros. Dados do Cepea mostram que esses animais estão em tendência de desvalorização há cerca de três anos”, aponta o texto.

Melhora da produção

A melhora da produtividade, de acordo com o Cepea, está relacionada a aumento de investimentos na produção.

“O peso dos animais vem aumentado em resposta aos investimentos que muitos pecuaristas têm feito em aprimoramento da genética, em pastagens, suplementação e sanidade. A elevação da produtividade média tem sido favorecida também por animais de confinamentos, geralmente abatidos em torno de 20 arrobas”, apontam os especialistas.

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