Sábado, 11 de maio de 2024

Porto Alegre
Porto Alegre, BR
19°
Light Rain

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Economia Dólar cai 1,6% em semana com dados da inflação dos Estados Unidos e no Brasil; saiba o que esperar da moeda nos próximos dias

Compartilhe esta notícia:

Moeda norte-americana acumula alta de 2,01% em abril e de 5,42% em 2024. (Foto: Divulgação)

O dólar encerrou a semana vendido a R$ 5,116, com queda de R$ 0,046 (-0,89%), menor valor em 15 dias. No entanto, apesar da queda, a moeda americana acumula alta de 2,01% em abril e de 5,42% em 2024.

o resultado do índice de preços com gastos (PCE, na sigla em inglês) nos EUA em março, dentro do esperado, causou uma leve queda nas taxas dos Treasuries de longo prazo, abrindo espaço para uma recuperação das moedas emergentes.

Segundo Diego Costa, head de câmbio para o norte e nordeste da B&T Câmbio, o mercado de câmbio brasileiro teve uma semana volátil, com o dólar oscilando entre R$ 5,2181 (máxima na segunda-feira) e R$ 5,1085 (mínima na sexta-feira).

Por aqui, após a semana tensa em torno da revisão da meta fiscal, o cenário político local se mostrou mais calmo na quarta-feira, com a aproximação entre Governo e Congresso. O presidente Lula enfatizou a importância da boa relação entre os poderes para o avanço das pautas fiscais.

Na abertura da quinta-feira, o dólar subiu impulsionado pela elevação do núcleo do PCE, importante indicador para a inflação e a definição da política monetária do Fed. “Por outro lado, com a desaceleração do PIB dos EUA no último trimestre, o ganho do dólar foi limitado, inclusive porque o mercado já vinha precificando a possibilidade de juros mais altos no país”, diz Costa.

Para encerrar a semana, o PCE trimestral nos Estados Unidos não mostrou desaceleração, mas manteve-se em linha com o consenso, enquanto o IPCA-15 no Brasil caiu mais do que o esperado, elevando o ânimo nas bolsas e no câmbio, com a moeda atingindo o menor nível da semana.

O que esperar

Na próxima semana, será divulgada a decisão de juros nos Estados Unidos, o que pode aumentar a cautela nos mercados e levar a uma correção no dólar.

De acordo com Costa, apesar dos riscos, uma valorização significativa do dólar não é prevista. “O mercado já incorporou os riscos de juros mais altos, e a moeda deve, por enquanto, na ausência de grandes surpresas geopolíticas ou nestes indicadores, manter-se entre R$ 5,10 e R$ 5,20”, diz o analista.

Além disso, os investidores devem ficar atentos aos principais eventos que influenciarão os mercados. Inclusive, no Dia do Trabalho, uma série de indicadores importantes nos EUA será divulgada.

“Eventos como a Taxa de Desemprego e Inflação ao Produtor no Brasil, o PMI chinês e a Decisão de Política Monetária, juntamente com dados do mercado de trabalho nos Estados Unidos (ADP, Jolts e Payroll), serão os mais aguardados e estarão no radar”, aponta Costa sobre fatores que podem mexer com o dólar.

Derivativos cambiais

Operadores já notam também movimentos técnicos para rolagem de posições no segmento futuro na virada do mês e a disputa pela formação da última taxa ptax de abril na próxima terça-feira, 30. Principal termômetro do apetite por negócios, o contrato de dólar futuro para maio teve giro forte, acima de US$ 17 bilhões. Os estrangeiros seguem reduzindo posições compradas em derivativos cambiais (dólar futuro, mini contratos, cupom cambial e swaps), que superaram US$ 70 bilhões na semana passada, novo pico histórico.

As reiteradas declarações do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, de que não vai intervir no câmbio para amenizar alta do dólar provocada por mudanças de fundamentos – no caso, a reprecificação dos juros americanos – tiraram fôlego de movimentos especulativos em torno da moeda americana.

“Com diminuição do estresse no exterior, não há justificava para manter um estoque tão grande de posição comprada, porque o custo já não é viável. Estão aproveitando para realizar lucros nesta semana e voltar a aplicar na Bolsa, que tem papéis com preços interessantes”, afirma o gerente de câmbio da Treviso Corretora, Reginaldo Galhardo.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Economia

Entenda o que muda nas compras em sites estrangeiros com a reforma tributária
Confiança da indústria brasileira melhorou neste mês, diz a Fundação Getulio Vargas
https://www.osul.com.br/dolar-cai-160-na-semana-com-dados-de-inflacao-dos-estados-unidos-e-brasil-saiba-o-que-esperar-da-moeda-nos-proximos-dias/ Dólar cai 1,6% em semana com dados da inflação dos Estados Unidos e no Brasil; saiba o que esperar da moeda nos próximos dias 2024-04-27
Deixe seu comentário
Pode te interessar