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Mundo Com troca de foguetes, faixa de Gaza tem maior escalada de violência desde 2014

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Prédio danificado na cidade israelense de Ashkelon. Ele foi atingido por míssil lançado a partir da Faixa de Gaza. (Foto: Reprodução)

Na maior escalada de violência desde 2014 na região, o governo de Israel bombardeou a faixa de Gaza nesta terça-feira (13), enquanto os palestinos seguiram lançando centenas de foguetes em direção ao território israelense.

A troca de foguetes deixou dois mortos na faixa de Gaza, segundo o Ministério de Saúde local, e um em Israel – segundo a agência Associated Press, um palestino que trabalhava na cidade israelense de Ashkelon. Na segunda-feira (12) outros cinco palestinos já tinham morrido na faixa de Gaza em decorrência do bombardeiro e ao menos 70 pessoas ficaram feridas dos dois lados.

O conflito começou no domingo (11), após uma operação secreta do Exército israelense matar um líder do grupo islâmico Hamas, que controla Gaza, e outros seis palestinos que também fariam parte da facção. Um tenente-coronel israelense também morreu na ação.

Com isso, os palestinos passaram a lançar na segunda foguetes em direção a Israel, que respondeu com bombardeios, gerando uma crise exatamente em um momento que avançavam as negociações para conter a violência.

A região não via uma troca tão intensa de foguetes desde 2014, quando uma guerra de 50 dias entre Hamas e Israel deixou mais de 2.000 mortos, a maioria do lado palestino. Os militares israelenses afirmaram que cerca de 400 foguetes foram disparados pelos palestinos, dos duas ao menos 100 foram interceptados pelo sistema de defesa.

Sirenes de emergência tocaram em diversas cidades próximas da fronteira com a faixa de Gaza, levando os moradores a se esconderem em abrigos antibomba e muitas escolas fecharam as portas. Morador da região, Rachel Danzing, disse que um desses foguetes caiu em seu jardim. “Eu estava no abrigo antibombas deitada na cama quando ouvi aquele barulho terrível. Eu senti o cheiro e ouvi tudo explodindo, o barulho de vidros quebrando”, disse ao jornal local Haaretz.

Um porta-voz do Exército israelense, Jonathan Conricus, disse que o Hamas possui mais de 20 mil foguetes, alguns com capacidade de atingir Tel Aviv e Jerusalém. Um representante do Hamas que se identificou como Abu Obeida afirmou que o ataque mostrou que o alcance dos foguetes aumentou e ameaçou atacar as cidades de Ashdod and Beersheba caso “o inimigo [Israel] continue a bombardear alvos civis”.

Segundo o Hamas, mais de cem alvos na faixa de Gaza foram alvejados pelo bombardeiro israelense, incluindo locais com civis. Tel Aviv, porém, afirma que os ataques tiveram como alvo apenas locais ligados ao próprio Hamas, incluindo uma estação de TV do grupo e um armazém de munição.

Um militar israelense disse ao haaretz que o país desenvolveu tecnologias para fazer ataques a alvos no meio de cidades sem ferir civis. Os palestinos, porém, afirmaram que entre os alvos estavam prédios residenciais sem ligação com o grupo.

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