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Brasil Começa hoje o julgamento final do impeachment de Dilma, cujo resultado poderá sair na quarta-feira

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Senado retoma julgamento de Dilma nesta segunda-feira (Foto: Agência Senado)

O Plenário do Senado dá início, nesta quinta-feira, à última etapa do impeachment da presidenta afastada Dilma Rousseff. A sessão, que deve durar uma semana, terá como passo inicial o depoimento das oito testemunhas – primeiro as duas de acusação e depois as seis de defesa, que poderão ser ouvidas até domingo à noite.

Já na segunda-feira, às 9h, será a vez de Dilma se sentar à Mesa do Senado, ao lado do presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Ricardo Lewandowski, e de frente para os 81 senadores. Ela terá direito a um pronunciamento de 30 minutos, após o qual ficará à disposição para responder às perguntas dos parlamentares. Ou ficar em silêncio.

Em seguida, falarão os autores da acusação e o advogado de defesa, antes de darem lugar aos debates entre os senadores. Passada esta parte, virá o momento do voto, em que cada senador vai inserir uma senha e digitar “sim”, “não” ou “abstenção”. O resultado será exibido no painel eletrônico.

A previsão é de um julgamento longo, com duração de até uma semana, com a divulgação do veredito até a madrugada do dia 31. Dilma será afastada definitivamente se pelo menos 54 senadores (dois terços) votarem a favor do impeachment. Se for absolvida, ela reassumirá a Presidência imediatamente.

Perguntas

Para tentar acelerar o desfecho do processo, líderes dos partidos de apoio a Temer (PMDB, PSDB, DEM, PP e PSB) decidiram restringir as perguntas da base aliada às testemunhas apenas às lideranças.

Os líderes governistas, porém, não proibirão que os senadores do grupo exerçam o direito de falar. No domingo, eles voltarão a se reunir para definir a estratégia de questionamento à petista, na segunda-feira.

A acusação indicou duas testemunhas: um representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União e um auditor fiscal do Órgão. Já a defesa apresentou seis testemunhas: um ex-ministro, uma ex-secretária de Orçamento Federal, um ex-secretário-executivo de governo, um economista e dois professores universitários

Temer

Apesar das articulações políticas, o governo do presidente interino Michel Temer não deve alcançar 62 votos a favor do impeachment da presidenta afastada Dilma Rousseff no Senado, conforme vinha sendo previsto pela equipe do peemedebista. Isso porque parlamentares que poderiam mudar os seus votos demonstram fidelidade à petista.

Nessa quinta-feira, véspera do início da sessão no Senado, o Placar do jornal O Estado de S. Paulo registrava 48 votos a favor e 18 contra o impeachment de Dilma. Outros 15 senadores não quiseram se manifestar ou se disseram indecisos.

A previsão aquém da expectativa inicial de Temer, porém, não deve impedir que ele seja efetivado no cargo. Para que Dilma seja afastada, são necessários 54 votos, marca já superada na aprovação do relatório final que decidiu pela continuidade do processo, quando 59 senadores votaram a favor do impeachment.

Questionado por jornalistas sobre os votos que o governo terá, o presidente interino evitou polemizar, limitando-se a mencionar a quantidade mínima necessária para a confirmação do impeachment: “Cinquenta e quatro”, respondeu, ao deixar uma cerimônia de lançamento de medidas para o setor do agronegócio.

Em relação ao seu ânimo com o momento, Temer negou estar ansioso e disse que aguarda o resultado com tranquilidade. “Agora é esperar, com tranquilidade”, declarou.  (AG/AE/Folhapress)

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