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Economia Comércio brasileiro registra alta de vendas pelo terceiro mês seguido

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Na comparação com outubro do ano passado, o setor registrou avanço de 2,7% nas vendas. (Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil)

O volume de vendas no comércio brasileiro cresceu em maio pelo terceiro mês consecutivo, segundo um levantamento da CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo), divulgado nesta sexta-feira (27). O resultado, considerado surpreendente pelos responsáveis pelo estudo, tem relação com a “flexibilização contínua da pandemia de Covid-19 e da recuperação do fluxo de consumidores nas lojas físicas”.

Junto ao crescimento das vendas no país, o estudo mostra também a recuperação no otimismo dos comerciantes. O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) ganhou força em maio após o volume de vendas no varejo apresentar altas consecutivas e surpreendentes. O indicador atingiu 120,2 pontos, o maior nível desde dezembro de 2021, com variação positiva de 5,7%, na passagem mensal, e alta ainda maior, em comparação a maio de 2021, de 31,6%.

O índice em que o comerciante avalia as condições atuais retornou à zona favorável ao alcançar 102,2 pontos, o maior nível desde abril de 2020. Já o índice Expectativas do Empresário do Comércio apontou o primeiro avanço, de 3,7%, após quatro meses consecutivos de queda.

O presidente da CNC, José Roberto Tadros, ressalta que os dados indicam que os comerciantes estão antevendo um segundo semestre mais favorável diante do contexto atual. “As variações positivas entre janeiro e março do volume de vendas, com mais pessoas circulando nas lojas, e o crescimento da Intenção de Consumo das Famílias, a despeito da inflação e dos juros altos, melhoraram a percepção dos empresários sobre as condições correntes”, observa.

Nível dos estoques

A percepção sobre o nível dos estoques, no indicador Intenções de Investimento, apresentou a melhor pontuação desde abril de 2020, apesar de os preços no atacado ainda estarem comprimindo as margens e alterando a dinâmica de reabastecimento do comércio. Na avaliação da economista da CNC responsável pela pesquisa, Izis Ferreira, o avanço demonstra que o comércio sentiu, em maio, mais facilidade em repor produtos nas prateleiras do que há um ano, quando o País ainda superava a segunda onda da pandemia de covid-19.

Outro aspecto favorável do Icec foi a melhora da confiança das empresas de pequeno porte. Enquanto o otimismo do grande varejo expandiu 10,2% no ano encerrado em maio, entre os pequenos empresários avançou 32%, fato que aproximou os dois índices. Segundo a análise, a normalização do fluxo de consumidores nas lojas até abril animou os pequenos lojistas, já que a modalidade de venda em pontos físicos responde majoritariamente pelo faturamento dessas empresas.

Diante do cenário, a economista explica que a CNC revisou para cima a projeção de crescimento das vendas em 2022 e espera um avanço de 1,5%. “Espera-se que as medidas de suporte à renda e ao consumo, como os saques extraordinários do FGTS e a antecipação dos benefícios do INSS, tenham efeitos mais concentrados no consumo e pagamento de dívidas, na segunda metade do ano”, destaca.

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https://www.osul.com.br/comercio-brasileiro-registra-alta-de-vendas-pelo-terceiro-mes-seguido/ Comércio brasileiro registra alta de vendas pelo terceiro mês seguido 2022-05-27
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