Quinta-feira, 25 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 18 de fevereiro de 2020
Colegiado analisou o fato de Fábio Wajngarten ser acionista de empresa que presta serviço a empresas com contratos com o governo
Foto: Anderson Riedel/PRA Comissão de Ética Pública da Presidência da República decidiu não abrir investigação sobre Fábio Wajngarten, chefe da Secom (Secretaria Especial de Comunicação Social). Ele foi denunciado por ser acionista de uma empresa que presta serviços a algumas emissoras e agências que mantêm contratos com governo.
O relator do caso, o conselheiro Gustavo Rocha, votou pelo arquivamento do caso. Ele foi acompanhado por outros três integrantes da comissão. O placar final foi de 4 a 2 pelo arquivamento. De acordo com o presidente do colegiado, Paulo Henrique dos Santos Lucon, a comissão pode voltar a discutir a questão caso surjam novas evidências.
Desde janeiro, o jornal Folha de S.Paulo vem publicando reportagens sobre o caso. Wajngarten, segundo o jornal, é acionista de uma empresa de pesquisa e auditoria de mídia que presta serviços a algumas emissoras de TV e agências de publicidade que mantêm contrato com a Secom, comandada pelo secretário. No dia 31 de janeiro, a Polícia Federal abriu inquérito, que tramita em sigilo, para investigar supostas irregularidades cometidas pelo secretário.