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Brasil Concessionárias de aeroportos brasileiros pedem revisão de contratos devido a perdas com o coronavírus

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O Brasil tem 22 aeroportos federais sob concessão

Foto: Divulgação
Serviços considerados essenciais, como alimentação, farmácias e drogarias, e serviços de transporte podem continuar funcionando. (Foto: Divulgação)

Os reflexos da pandemia do novo coronavírus no setor aéreo tornaram “inevitável” a revisão dos contratos dos aeroportos sob concessão no Brasil, afirmou o presidente da Associação Nacional das Empresas Administradoras de Aeroportos, Dyogo Oliveira.

O Brasil tem, atualmente, 22 aeroportos federais sob concessão, administrados por empresas privadas, entre eles alguns dos mais movimentados do País, como os de Guarulhos (SP), Galeão (RJ), Salvador (BA), Recife (PE) e Porto Alegre.

No mundo todo, o setor aéreo foi um dos mais afetados pela pandemia, que levou governos a fechar fronteiras e exigiu cancelamentos em massa de voos pelas empresas aéreas.

Procurada, a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), que fiscaliza as concessões dos aeroportos, informou que compreende a “complexidade da situação” e que mantém “contato freqüente” com as concessionárias para tratar da possibilidade de revisão dos contratos.

A paralisação das empresas aéreas afeta diretamente as administradoras dos aeroportos, já que as receitas dessas concessionárias vêm justamente do movimento de aeronaves e passageiros.

Pelo aeroporto de Brasília, administrado pela Inframérica, passam atualmente 1,6 mil passageiros por dia. Antes da crise provocada pelo coronavírus, eram 47 mil, em média. Os pousos e decolagens caíram de 380 para 20 por dia.

No aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, o maior do País, administrado pela GRU, o movimento médio de passageiros caiu de 120 mil para 12 mil por dia.

“A revisão dos contratos é inevitável. Não há como as concessionárias continuarem administrando os aeroportos com as condições prévias à crise do coronavírus simplesmente porque não vão ter a mesma receita”, afirmou Oliveira.

Segundo ele, a movimentação nos aeroportos, e consequentemente a receita das concessionárias, não deve se recuperar no curto prazo, já que as medidas restritivas de combate à pandemia devem levar a uma forte recessão da economia mundial.

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