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Notícias Condenado em segunda instância por corrupção e lavagem de dinheiro e preso desde abril, Lula pode ficar inelegível com base na lei da Ficha Limpa

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Partido fez um ato nacional de lançamento da pré-candidatura de Lula a presidente do Brasil, em Contagem, em Minas Gerais. (Foto: Ricardo Stuckert /Fotos Públicas)

A presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), sugeriu ontem que o partido vai manter a campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência da República mesmo que não consiga o registro da Justiça Eleitoral. “Não existe nada que impeça de fazer isso (registro da candidatura de Lula). A discussão sobre impedimento começa após o registro”, disse Gleisi a jornalistas antes do evento de pré-lançamento da candidatura de Lula em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.

Condenado em segunda instância a 12 anos e 1 mês de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, Lula pode ficar inelegível, conforme a Lei da Ficha Limpa. “Podemos definir que ele dispute (a eleição) mesmo sem o registro. Isso tem acontecido sistematicamente com diversas candidaturas”, afirmou a senadora.

Especialistas em direito eleitoral consultados pelo PT tem dito que a legenda pode recorrer a medidas cautelares caso o registro seja negado no primeiro momento. Gleisi disse ainda que o partido já entrou com um pedido na Justiça para que Lula possa, da sala onde cumpre pena em Curitiba, gravar entrevistas e vídeos para a campanha.

A senadora também falou sobre a aproximação com o PSB, que seria, segundo ela, aliança prioritária. “A primeira prioridade é a eleição para presidente. As demais eleições vão ser tratadas de forma a viabilizar essa prioridade. Se tivermos uma aliança nacional com o PSB, as alianças locais vão ser estabelecidas em razão da aliança nacional”, afirmou.

Vice

O ex-presidente disse ao governador do Piauí, Wellington Dias (PT), e ao ex-ministro Jaques Wagner que prefere um vice de outro partido. Assim, desarmou o movimento de governadores petistas que defendiam a indicação, já, de vice do próprio PT que, na prática, seria um possível substituto de Lula.

Os nomes mais citados são os do empresário Josué Gomes da Silva, filho do ex-vice-presidente José Alencar, e do ex-prefeito de Belo Horizonte Márcio Lacerda (PSB).

Josué é considerado o “vice dos sonhos” por muitos petistas pela possibilidade de reeditar a chapa capital/trabalho vitoriosa nas eleições de 2002 e 2006. Josué se filiou recentemente ao PR orientado pelo próprio Lula. Há duas semanas, o PR decidiu testar seu nome como cabeça de chapa. O partido encomendou uma pesquisa para avaliar as chances de Josué ser o outsider na disputa.

Lacerda ganhou força depois da reunião entre Gleisi, o governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), e o presidente do PSB, Carlos Siqueira, quando os partidos acertaram a tentativa de construir uma aliança nacional a partir de acordos regionais. PT e PSB negociam apoios mútuos em 11 Estados (AC, AM, AP, BA, CE, ES, MG, PE, PB, PI e RO), mas as chaves são Pernambuco e Minas Gerais.

Em Minas, o partido defende que a vice-presidência seja oferecida a Lacerda, hoje pré-candidato ao governo contra Fernando Pimentel (PT).

 

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