Segunda-feira, 03 de novembro de 2025
Por Redação O Sul | 7 de agosto de 2019
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editoriais de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
Combate à corrupção, transparência nos critérios de gestão, responsabilidade no gasto público, redução do déficit e eficácia da máquina estatal. É pedir demais?
Sem trégua
No retorno do recesso, a oposição mostrou que está com todo o gás. Ontem, durante a primeira sessão plenária do semestre na Assembleia Legislativa, adotou a tática: microfone aberto, ataque no ar.
Estilo irresponsável
O debate da reforma da Previdência em 2º turno deu prosseguimento ao Festival de Chutes. Na tribuna, muitos argumentos contrários e favoráveis sem a apresentação sequer de um número para sustentá-los. Depois, os deputados não sabem o motivo pelo qual a credibilidade está corroída.
Exército preparado
O ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, não faz cerimônia para declarar: “Se alguma tropa estrangeira tiver a ousadia de invadir a região amazônica, garanto que não sairá viva”.
No prejuízo
Assumir a presidência da OAB e ganhar projeção está saindo caro para Felipe Santa Cruz. A Petrobras anunciou o rompimento do contrato de prestação de serviços de seu escritório na área do Direito do Trabalho, que rendia dinheiro nada desprezível.
Comparação de 24 anos
Em 1994, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu sobre 29 mil e 112 processos. No ano passado, atingiu 124 mil e 975. Mesmo assim, ainda sobra tempo para muito bate-boca nas sessões plenárias.
Avaliação para entrar na História
O ministro Paulo Brossard, há 25 anos, publicou artigo em vários jornais, declarando: “No Brasil, o STF julga determinada questão 100 vezes, por unanimidade, a mesma tese já decidida. Mas continua a ensejar novos recursos, iguais aos anteriores, como se nenhuma decisão tivesse tomado o mais alto Tribunal da República. E assim, numerosíssimos feitos iguais aos já decididos continuam a chegar, amazonicamente, ao STF.”
Desempenho
Entre as filiais da Fundação Ulysses Guimarães em todo o País, a do Rio Grande do Sul obtém o melhor conceito na formação política de filiados. É resultado da sequência de presidentes: Antônio Hohlfeldt, um educador; Eduardo Krause, um gestor, e João Alberto Machado, um agregador.
Quanto vale?
A privatização dos Correios envolve equação difícil de ser resolvida: está presente em 5 mil municípios, mas só 300 unidades dão lucro.
Malas sempre prontas
Em missão da Internacional Socialista, o presidente Carlos Lupi e comitiva do PDT estiveram no Oriente Médio para incentivar o acordo de paz. Então, agora vai…
Deve ser rejeitado
Acumulam-se há anos, na Câmara dos Deputados e no Senado, projetos sobre o aborto. De vez em quando, algum parlamentar tira a poeira de algum deles e põe em discussão. A maioria rejeita, usando o bom senso: trata-se de homicídio uterino. Na hipótese remota de aprovação, que não se espera venha a ocorrer, o Brasil adotaria a pena de morte de inocentes.
Empurrando com a barriga
“A possibilidade de ser votada a reforma tributária este ano foi enterrada ontem após almoço de líderes dos partidos.”
A notícia foi divulgada pelos jornais de 7 de agosto de 2000. Desde então, os almoços se repetem anualmente.
Todos os tipos de pratos já foram experimentados e o sistema tributário brasileiro continua sendo um dos mais caros e complexos do mundo.
Observação perfeita
Sobre nota desta coluna, publicada ontem, referindo-se ao desconhecimento que a nova geração tem da inflação brasileira até 1994, o leitor Max Izidoro Lemos lembra frase do escritor e jornalista Ivan Lessa: “A cada quinze/vinte anos, o Brasil esquece o que aconteceu nos últimos quinze/vinte anos.”
Exercício de criação
A reforma tributária vai incluir o IPPI (Imposto sobre Produtos Políticos Indecorosos).
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editoriais de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.