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Por Redação O Sul | 29 de maio de 2017
O ICI (Índice de Confiança da Indústria) divulgado nessa segunda-feira pela FGV (Fundação Getulio Vargas) avançou 1,1 ponto em maio de 2017, para 92,3 pontos, maior nível desde abril de 2014 (97,0 pontos).
A alta da confiança aconteceu em pouco menos da metade dos segmentos industriais (8 em 19) e atingiu tanto as expectativas quanto as percepções sobre a situação atual. O IE (Índice de Expectativas) avançou 1,3 ponto, para 95,7 pontos, o maior nível desde abril de 2014 (96,9); em trajetória mais suave, o ISA (Índice da Situação Atual) subiu 0,7 ponto, para 89,0 pontos.
A melhora das expectativas com a evolução da produção foi a responsável pela alta do IE no mês. O indicador de produção prevista para os três meses seguintes subiu 5,8 pontos, para 99,0 pontos, o maior nível desde março de 2014 (99,4). Houve aumento da proporção de empresas prevendo produção maior, de 32,1% para 34,7% do total, e queda na das que preveem produção menor, de 22,8% para 18,4% do total.
As melhores avaliações do setor sobre a demanda determinaram a alta do ISA em maio. O indicador de nível de demanda subiu 4,7 pontos, para 87,6 pontos, o maior nível desde julho de 2014 (88,3). O resultado sucede queda de 1,0 ponto no mês anterior, quando o indicador foi o principal componente a influenciar negativamente o ISA.
Houve redução da parcela de empresas que avaliam o nível de demanda como forte entre abril e maio, de 8,3% para 7,7% do total, e também redução, em maior magnitude, da parcela dos que o consideram fraco, de 45,7% para 31,3% do total.
O NUCI (Nível de Utilização da Capacidade Instalada) permaneceu estável em 74,7% entre abril e maio. O resultado é reforçado pela relativa estabilidade – avanço de 0,1 ponto percentual – do NUCI na métrica de médias móveis trimestrais, em 74,6%.