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Por Redação O Sul | 21 de janeiro de 2020
Neste começo de 2020 é realizado o 50º encontro anual do Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça. Líderes do mundo inteiro, como o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e líderes europeus como Emmanuel Macron (França), Angela Merkel (Alemanha) e Boris Johnson (Reino Unido), reunem-se para discutir os rumos da economia global.
O evento, criado em 1971 pelo alemão Klaus Schwab e com a colaboração de Hilde Stoll (eles se casaram logo depois), já proporcionou acontecimentos memoráveis. Confira, a seguir, alguns de seus principais momentos.
1971 – A primeira reunião do Fórum Econômico Mundial, então chamado Simpósio Europeu de Administração, ocorre em Davos;
1976 – Na tentativa de engajar a sociedade, a conferência começa a convidar um espectro mais amplo de palestrantes, incluindo o defensor de consumidores Ralph Nader;
1981 – O chanceler austríaco adverte que o apoio dos Estados Unidos a ditaduras na América Latina pode abalar as relações norte-americanas com potências europeias;
1984 – A China anuncia planos de investir US$ 1 bilhão na importação de tecnologia ocidental. Diplomatas advertem que a crescente demanda do Gigante Asiático por tecnologia cria problemas estratégicos para países ocidentais;
1987 – O ministro do Exterior da Alemanha Ocidental, Hans-Dietrich Genscher, pede ao Ocidente que seja receptivo à perestroika iniciada na então URSS (União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, extinta no começo da década de 1990) por Mikhail Gorbachev.
1989 – Carlo Rubbia, Prêmio Nobel de Física de 1984, diz que o consumo de combustíveis fósseis é uma ameaça significativa para a vida na Terra;
1990 – O primeiro-ministro da Alemanha Oriental, Hans Modrow, e o chanceler alemão-ocidental, Helmut Khol, se reúnem apenas dois meses depois da queda do Muro de Berlim;
1982 – Nelson Mandela e o presidente da África do Sul, Frederik de Klerk, apertam as mãos no primeiro encontro fora do país;
1994 – Shimon Peres, ministro do Exterior de Israel, e Yasser Arafat, líder da OLP (Organização para a Libertação da Palestina), tentam um acordo sobre assentamentos na Faixa de Gaza e Jericó;
1997 – O presidente suíço, Arnold Koller, pede desculpas ao primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, pelo papel de seu país nas mortes de judeus durante a Segunda Guerra Mundial;
2002 – Em uma manifestação de solidariedade após os atentados de 11 de Setembro, o Fórum Econômico Mundial se encontra em Nova York (Estados Unidos), pela primeira vez fora de Davos;
2003 – Enquanto os norte-americanos se preparam para a guerra no Iraque, líderes mundiais dizem em Davos que não está claro se é o caso de guerra. “As evidências são claras”, respondeu o então secretário de Estado, Colin Powell;
2005 – O cantor irlandês Bono Vox (U2) e as atrizes norte-americanas Angelina Jolie e Sharon Stone estão entre os famosos que compareceram ao evento;
2006 – Um relatório sobre a gripe aviária publicado em Davos diz que o impacto da doença “pode ser tão profundo quanto o da peste negra na Europa em 1348”;
2013 – Christine Lagarde, diretora do FMI (Fundo Monetário Internacional), diz que os ordenados de executivos e banqueiros devem ser reduzidos para se evitar outro colapso;
2017 – O presidente chinês Xi Jinping diz que “nenhum país sairá vencedor de uma guerra comercial”;
2019 – Christine Lagarde, do FMI, diz que as tensões entre Estados Unidois e China são maiores riscos à economia global. O recém-empossado presidente brasileiro Jair Bolsonaro fez um discurso de apenas seis minutos.