Quinta-feira, 25 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 7 de janeiro de 2019
O Palácio do Planalto informou nessa segunda-feira que o presidente Jair Bolsonaro participará do Fórum Econômico Mundial, em Davos (Suíça), que será realizado entre os dias 22 e 25 deste mês. Esta será a primeira viagem internacional do novo chefe do Executivo brasileiro desde que assumiu o cargo, há uma semana.
O encontro nos alpes europeus deve reunir cerca de 250 autoridades de diversas nações, com destaque para o chamado “G20” – grupo que reúne os líderes das 20 principais economias do mundo. Durante o evento, os estadistas discutem pautas ligadas à construção de uma agenda econômica global, regional e industrial em comum.
Nos últimos 16 anos, os presidentes brasileiros já estiveram no fórum em cinco oportunidades. As primeira vez foi com Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010), que compareceu em 2003, 2005 e 2007. Em 2014, foi a vez de Dilma Rousseff (2011-2016). Já a última participação ocorreu no ano passado, quando Michel Temer (2016-2018) quebrou uma sequência de três anos sem o Brasil enviar a sua principal autoridade a Davos.
Edição 2019
O Fórum Econômico Mundial deste ano tem como tema “Globalização 4.0: Moldando uma Arquitetura Global na Era da Quarta Revolução Industrial”.
De acordo com a organização do evento, os discursos, diálogos e demais rodadas de conversa terão cinco pilares:
– O diálogo é crítico e deve ser baseado em múltiplas partes interessadas;
– A globalização deve ser responsável e responder aos interesses regionais e nacionais;
– A coordenação internacional deve ser alavancada na ausência de cooperação multilateral;
– O enfrentamento dos maiores desafios globais requer esforços colaborativos de empresas, governo e sociedade;
– O crescimento global deve ser inclusivo e sustentável.
Outras pautas
Em quatro dias de evento, o Fórum de Davos abordará ainda questões como geopolítica, o futuro da economia, cibersegurança, capital humano e sistemas industriais.
O texto de apresentação do Fórum destaca que a reunião deste ano será promovida em um “contexto de incertezas, fragilidades e controvérsias sem precedentes”, em meio a um mundo preocupado na gestão de crises.