Essa área tem ganhado cada vez mais destaque, uma vez que o maior ativo das empresas hoje são os dados e é de interesse do negócio saber padrões de comportamento de seus clientes, produtos e serviços. Cabe a esse profissional reunir, interpretar e comunicar toda informação relevante contida em toneladas de dados que as empresas armazenam e dar a eles valor e relevância. Média salarial (média Brasil e em todos os níveis dentro do cargo): R$ 3.758,27.
Desenvolvedor.NET
O profissional é responsável por planejar, codificar, depurar e testar sistemas utilizando a linguagem .NET. Ou seja, participa de todo o ciclo de desenvolvimento de websites e aplicações .NET. Média salarial: R$ 3.437,96.
DevOps
Esse profissional atua próximo ao time de desenvolvimento de softwares, ampliando o conhecimento dos desenvolvedores sobre infraestrutura. Na prática, é o profissional que trabalha construindo mecanismos que buscam trazer mais confiabilidade e qualidade para os sistemas. Média salarial: R$ 1.778,79.
Web Developer
Realiza o desenvolvimento técnico e visual de páginas da internet e manutenção de sites, definindo linguagens, bancos de dados, armazenamento e atualização de informações, a fim de atender o volume de internautas e seu correto funcionamento. Média salarial: R$ 2.094,72.
Programador ADVPL
Programa e desenvolve em ADVPL, codifica e testa sistemas. Executa a manutenção dos mesmos, fazendo eventuais correções necessárias, visando atender às necessidades dos usuários. Desenvolve trabalhos de montagem, depuração e testes de programas, executando serviços de manutenção nos programas já desenvolvidos. Média salarial: R$ 3.251,30.
As competências técnicas e skills variam para cada área, mas há alguns pontos em comum, como explica Éber Duarte, diretor de infraestrutura da Catho. “Em linhas gerais, as habilidades mais necessárias para esses profissionais são ser inovador, curioso, bem como estar atento às tendências da área e novos recursos de profissão.”
Primeiro passo
Para quem deseja entrar na área, o caminho é um só: capacitação. “Faça muitos cursos e certificações desde o nível mais básico. No caso de segurança da informação, uma dica é investir em LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais), em desenvolvimento com JAVA, áreas de Mobile e AWS”, afirma Luana Castro, da Michael Page, consultoria de Recursos Humanos com foco em tecnologia.
O diploma universitário é sempre bem-vindo, porém há outras formas de se buscar conhecimento. “A graduação, em geral, tem uma profundidade e uma amplitude maior de conhecimento, abordando elementos básicos e estruturantes que darão possibilidades de atuação em diversas áreas. Os cursos técnicos tendem a ser mais focados no uso de determinadas tecnologias e ferramentas para um propósito mais específico. Ambas as alternativas são muito interessantes pois trazem conhecimento acerca dos componentes básicos de qualquer sistema computacional”, aponta Duarte, da Catho.
Para Luana, da Michael Page, o mais importante é estar por dentro das novidades, independentemente da escolha quanto à forma de obtenção de conhecimento. “As empresas não deixam de olhar se o profissional tem uma boa formação, mas também há uma realidade de muitas escolas de programação surgindo e fazendo cursos técnicos. A grande questão é a atualização desses profissionais. Tecnologia é uma área que pede constantes cursos e talvez uma das mais receptivas para mudanças de carreiras e áreas.”