Segunda-feira, 10 de novembro de 2025
Por Redação O Sul | 30 de novembro de 2020
Nascida na família de aristocratas britânicos Spencer, a princesa Diana teve uma infância turbulenta devido às brigas dos pais, que terminaram em divórcio e ensino domiciliar quando ela tinha apenas 9 anos. “Meus pais nunca me disseram ‘eu te amo’”, contou certa vez.
De bailarina a professora
Um dos sonhos de Diana era ser bailarina. Estudou balé na infância, mas acabou desistindo porque tinha se tornado muito alta (anos mais tarde, virou patrona do Balé Nacional Inglês). Acabou se tornando professora do ensino fundamental em uma escola montessoriana e ainda fez bico como babá das crianças de uma empresária americana.
Charles namorou irmã
Antes de namorar Charles, Diana viu sua irmã mais velha, Sarah, se envolver com o herdeiro do trono. Charles e Sarah teriam terminado porque ele se irritou com conversas dela com jornalistas.
Casamento rápido
Diana e Charles se casariam em 1981, num dos eventos mundialmente mais populares da família real. Ela tinha somente 20 anos, 13 a menos que o marido. Os dois, no entanto, só tiveram 13 encontros antes de trocarem as alianças. Na época, ele ainda tinha sentimentos pela ex-namorada e futura amante, Camilla Parker Bowles.
Relação fria e traições
Diana praticamente nunca escondeu que a relação dela com Charles era fria e “sem amor”. Ele manteve um caso com a ex-namorada e futura segunda mulher, Camilla – sobre o qual Diana sabia: “Éramos três”, disse ela em uma entrevista. Separados em 1992, divorciariam-se quatro anos depois após uma série de brigas abertas.
Amores fora do casamento
Afastada de Charles, Diana manteve vários relacionamentos ainda oficialmente casada. Um deles foi James Hewitt, agente de segurança da família. Ela também se relacionou com o guarda-costas Barry Mannakee, por quem revelou ser apaixonada. Divorciada, morreu num acidente ao lado do namorado, o bilionário Dodi al-Fayed.
Ativa em causas humanitárias
No reino, Diana foi marcada pelo cunho humanitário. Participou de mais de 100 ações de caridade, arrecadou milhões para causas e se manteve ativa mesmo após o divórcio. Suas principais causas abordadas abertamente foram o combate à Aids e o apoio às vítimas; fome; minas terrestres; câncer; órfãos e direitos dos animais.
Aberta sobre saúde mental
Alheia ao estigma social sobre saúde mental, Diana não escondeu que sofreu por anos de bulimia após comentários maldosos do marido, além de depressão. Em momentos mais críticos, ela revelou, chegou a se automutilar. Alguns de seus esforços de caridade ajudaram também pessoas com doenças psiquiátricas.
Ícone da moda
Diana tinha gosto fino na moda: amiga de estilistas como Gianni e Donatella Versace, Giorgio Armani e Ralph Lauren, usava vestidos e bolsas de luxo em aparições públicas – boa parte acabaria sendo leiloada para caridade. Também foi amiga de celebridades da música como Elton John, George Michael e Luciano Pavarotti.
Morte recheada de controvérsias
Teorias da conspiração rondam a morte de Diana, vitimada por um acidente de carro em Paris com o então namorado, Dodi al-Fayed. Casos judiciais já se arrastaram tentando provar uma possível sabotagem. Houve quem dissesse, na família Fayed, que ela estaria grávida dele e a família real queria impedir tudo. Nada foi provado. As informações são do jornal O Globo.