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Você viu? Conjuntivite e até infecções são transmitidas pelo celular

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No dia 18 de maio, pessoas interessadas em empreendedorismo e tecnologia têm a oportunidade de trocar experiências e fazer negócios. (Foto: Reprodução)

Grande aliado da vida moderna e usado para resolver diversos problemas, o celular também pode ser um foco de contaminação. Isso foi comprovado por um estudo realizado pela faculdade DeVry Metrocamp, em Campinas (SP), que encontrou, em apenas um dos aparelhos recolhidos para o estudo, mais de 23 mil bactérias.

“Avaliamos o aparelho e a capinha. Aquelas que cobrem o smartphone, nas quais é possível colocar dinheiro e cartão de crédito, foram as que tinham o maior nível de contaminação. As bactérias apareciam tanto no aparelho quanto na capa”, conta a biomédica e doutora em ciências de alimentos Rosana Siqueira, orientadora da pesquisa realizada pela aluna Claudia Tonetti.

Dentre os micro-organismos encontrados estão aqueles capazes de causar doenças como conjuntivite, intoxicação alimentar e até infecção urinária. O Staphylococcus aureus, que pode provocar pneumonia, foi o micro-organismo predominante, presente em 43% dos objetos analisados.

No entanto, outros, tão importantes quanto, também foram encontrados, como Escherichia coli (coliformes fecais), Klebsiella pneumoniae (a superbactéria), além de bolores e leveduras.

“A falta de higienização das mãos dos usuários e o costume de emprestar para outros aumentam o risco de contaminação”, diz a professora.

Para quem está com o sistema imunológico fortalecido, os fungos e bactérias presentes nos aparelhos podem não provocar reação alguma. Mas é preciso tomar cuidado com as crianças.

“Os pais estão dando celulares para crianças menores de 1 ano. Elas não têm percepção de higiene e costumam levar tudo a boca, atém mesmo o aparelho. Com o sistema imunológico mais fraco, elas correm mais risco de ficarem doentes”, explica Rosana.

Durante a análise, foram usados 20 celulares, cinco tablets e as capas de proteção dos aparelhos, além de 12 teclados e respectivos mouses. Entre as 74 amostras, diz o estudo, o micro-organismo predominante foi a bactéria Staphylococcus aureus, presente em 43% dos objetos avaliados.

O micro-organismo costuma estar associado às infecções de pele, como furúnculo, além de abcessos e infecções das vias aéreas superiores, entre elas, otites e sinusites. Em alguns casos, pode causar até meningite.
Além disso, foram constatadas as presenças de bolores e coliformes fecais nos telefones avaliados.

O que pode ser feito?
A especialista em biomedicina destaca que a contaminação não ocorre pelo uso do telefone e atribui o problema à falta de higienização das mãos após contato do usuário com o equipamento.
“Às vezes você vai se alimentar, vai preparar um alimento, corre o risco de coçar os olhos com as mãos contaminadas, têm pessoas que têm hábito de roer as unhas, então isso acaba sendo prejudicial”, alerta Rosana.

Dicas de limpeza
Companheiro de todas as horas – há quem não fique sem ele nem no banheiro –, não é à toa que o celular fica cheio de marcas de digitais e poeira, além de germes, fungos e bactérias. Mas limpá-lo efetivamente não é algo tão simples assim.

Durante a fabricação, a maioria das telas desses aparelhos – inclua aqui também as dos tablets e dos laptops mais modernos – passam por uma série de processos químicos que garantem maior resistência e as deixam eletricamente carregadas para que, assim, respondam ao toque.

Essa eficiência, porém, tem um preço: as superfícies ficam mais sensíveis a determinadas substâncias. Logo, usar o produto errado para a limpeza pode levar a um belo prejuízo na assistência técnica.

Sendo assim, qual a melhor maneira de higienizar o celular? Usando pano, papel ou algodão? Com ajuda de água ou de álcool?

Entre as outras formas de prevenção contra as enfermidades, diz a pesquisa, estão: uso do álcool em gel, limpar os acessórios com álcool isopropílico – que não danifica as partes elétricas – e mantê-los em local seco e arejado.

Além das dicas sobre o que fazer, saiba também o que evitar:

  • Toalhas, lenços faciais ou qualquer material áspero;
  • Água da torneira, pois contém cloro e pode provocar manchas na tela;
  • Molhar diretamente o dispositivo, já que há o risco de o líquido entrar em seu interior, provocando danos graves. O mais seguro é umedecer levemente o pano e esfregá-lo em uma mesma direção.

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https://www.osul.com.br/conjuntivite-e-ate-infeccoes-sao-transmitidas-pelo-celular/ Conjuntivite e até infecções são transmitidas pelo celular 2017-11-11
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