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Brasil Contas de luz terão redução em janeiro após a volta da bandeira amarela

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Preço da energia será de R$ 1,34 para cada 100 quilowatts consumidos por hora. (Foto: Reprodução)

As contas de luz voltam à bandeira amarela neste mês de janeiro de 2021, por determinação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A justificativa é de que a agência identificou melhoria no cenário de produção hidrelétrica, com elevação das vazões dos afluentes dos principais reservatórios.

A mudança deve provocar uma redução significativa no valor das contas em relação a dezembro, quando estava em vigor a bandeira vermelha patamar 2, o maior do sistema de bandeiras.

Agora em janeiro, o preço da energia será de R$ 1,34 para cada 100 quilowatts consumidos por hora. Em comparação, em dezembro os brasileiros pagaram R$ 6,24 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.

Itaipu

A usina hidrelétrica de Itaipu, na fronteira do Brasil com o Paraguai, a maior geradora de energia limpa e renovável do planeta, enfrentou a maior estiagem de todos os tempos, em 2020, com um novo recorde: a melhor produtividade anual em 36 anos e sete meses de operação.

Com uma afluência 30% menor que a média histórica, a usina otimizou ao máximo a produção de energia, aproveitando toda água que chegava, sem desperdício. A produtividade foi de 1,087 megawatt médio por metro cúbico por segundo.

Esse indicador estabelece a relação entre a quantidade de energia gerada com a vazão turbinada (o volume de água que passou pelas unidades geradoras, medido em metros cúbicos por segundo).

Em termos práticos, a binacional explorou ao máximo a sua matéria-prima, fazendo mais com menos. O segundo melhor valor de produtividade foi de 1,079 MWmed/m³/s, registrado em 2019.

“Em 2020, mais do que nunca, a área técnica deu uma resposta precisa ao enfrentar um ano atípico tanto do ponto de vista de eficiência quanto da covid-19”, elogia o diretor-geral brasileiro, general Joaquim Silva e Luna.

“Nossas equipes mostraram comprometimento exemplar e excelência na entrega de seus trabalhos. Itaipu, por diversas vezes, foi acionada para atender os sistemas elétricos do Brasil e do Paraguai, com energia adicional e disponibilidade de potência, cumprindo à risca todos os desafios.”

O diretor-técnico executivo, Celso Torino, vai na mesma linha: “São dados para se comemorar. Se comparado com nossa produtividade média histórica de 1,034MWmed/m³/s, nós conseguimos gerar 5% a mais. Isso significa uma geração adicional equivalente a uma usina de 730 MW, suficiente para atender, por exemplo, a cidade de Curitiba, capital paranaense, por dez meses”.

E acrescenta: “Em um ano seco e complicado pela pandemia, nossa melhor opção era otimizar os processos de operação e manutenção com foco no melhor aproveitamento possível do recurso (a água). Nossas equipes binacionais responderam com competência e dedicação, transformando em energia cada gota de água que chegou no reservatório”.

Além da alta produtividade, Itaipu registra outra marca importante: a maior geração acumulada entre todas as usinas do mundo. Desde o início de sua operação, em maio de 1984, Itaipu já produziu mais de 2,76 bilhões de MWh, confirmando sua liderança mundial em produção de energia limpa e renovável. Nenhuma outra usina produziu tanta eletricidade como a brasileiro-paraguaia.

Em um ano hidrológico castigado pela seca, com uma afluência média de aproximadamente 7.900 m3/s, a pior do histórico de 1983 até hoje, a usina de Itaipu gerou, em 2020, um total de 76,38 milhões MWh.

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https://www.osul.com.br/contas-de-luz-terao-reducao-em-janeiro-apos-a-volta-da-bandeira-amarela/ Contas de luz terão redução em janeiro após a volta da bandeira amarela 2021-01-02
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