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Brasil Contra impeachment, Lula avança sobre “baixo clero”

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A expectativa de dirigentes petistas era de que o ex-presidente desse o tom do discurso que deve ser adotado pelo partido pelo menos até o fim do julgamento de Dilma no Senado (Foto: Hélvio Romero/AE)

Na luta para evitar o impeachment de Dilma Rousseff, o ex-presidente Lula deflagrou uma ofensiva que traça como alvo parlamentares que compõem o chamado “baixo clero” ou que têm base eleitoral nos grotões do País, sobretudo em partes das regiões Norte e Nordeste.

A investida é sobre deputados menos suscetíveis às pressões das grandes cidades, onde ecoa o movimento pelo impeachment. Na avaliação do governo, a bancada evangélica também não é tão sensível aos apelos da rua.

No sábado (02), Lula se reuniu em Fortaleza (CE) com dez deputados do Ceará filiados a siglas como Pros, PDT e PTN. O ex-presidente também almoçou com governadores do Nordeste. Na semana passada, Lula se reuniu com parlamentares de Estados como Alagoas, Pernambuco e Pará.

Nas conversas, ele promete assumir as rédeas do governo assim que tomar posse na Casa Civil, o que acredita acontecer na quinta-feira (07). Ele também delegou tarefas. Sob coordenação do líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), foi escalado um time de deputados de todos os partidos para lutar pelo arquivamento do impeachment.

Segundo relato de integrantes do “baixo clero”, petistas têm procurado deputados de menor visibilidade para pedir sugestões para cargos do segundo e terceiro escalões dos seus Estados. As indicações têm sido levadas ao ministro Ricardo Berzoini (Governo), responsável pelo chamado “varejão”, a redistribuição para partidos aliados dos cargos que eram ocupados pelo PMDB, recém-saído do governo federal.

Pelas contas do Planalto, a cerca de 15 dias da votação do impeachment, o governo dispõe apenas de 136 dos 172 votos necessários para impedir sua aprovação. O governo calcula que pelo menos 20 deputados federais se enquadram nesse perfil sob a mira de Lula. Os demais votos seriam conquistados em siglas como PP, PR e PSD, para as quais a presidenta tem oferecido maior espaço na Esplanada. (Folhapress)

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