Sábado, 27 de dezembro de 2025
Por Redação O Sul | 30 de novembro de 2015
Os delegados dos 195 países encarregados de negociar um projeto de acordo sobre o clima iniciaram seus trabalhos nesse domingo, em Paris (França), com um minuto de silêncio em memória às vítimas dos atentados do dia 13. “Está em suas mãos ter sucesso, e tenho certeza de que conseguirão”, disse o presidente da conferência climática anterior, o ministro peruano do Meio Ambiente, Manuel Pulgar Vidal. “A melhor forma de honrar a memória dos que morreram, vítimas de bárbaros ataques, é levar adiante aquilo com o que estamos comprometidos”, completou o copresidente das negociações, o argelino Ahmed Djoghlaf.
A França decidiu manter a cúpula, apesar da tensão no país, que se encontra sob estado de emergência. Desde os atentados, o governo francês proibiu todas as manifestações e impôs detenção domiciliar a centenas de suspeitos de radicalização.
Reflexo desse clima, a embaixadora da Venezuela na União Europeia, Claudia Salerno, que lidera a delegação de seu país na COP21, pediu a palavra para denunciar a dificuldade dos delegados para chegar à sala. Ela reclamou por ter esperado 20 minutos até poder entrar, porque os serviços de segurança “não estão deixando as delegações passarem”.
O ministro francês das Relações Exteriores e presidente da COP21, Laurent Fabius, disse que “a gestão do nosso tempo será essencial”. E que “será necessário que nos permitamos avançar”.