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Saúde Coronavírus: quando a pandemia vai terminar?

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O total de casos no País foi a 4.745.464, com 13.155 novos diagnósticos confirmados de domingo para segunda. (Foto: Reprodução)

Há pouco mais de seis meses, a Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou a chegada do novo vírus que em pouco tempo se tornou uma pandemia global. Naquele dia, no final de janeiro, havia quase 10 mil casos relatados de coronavírus e mais de 200 mortes. Nenhum dos casos havia acontecido fora da China.

Desde então, o mundo e nossas vidas, mudaram profundamente. Como estamos lidando com a guerra entre a raça humana e o coronavírus? Se olharmos para o planeta como um todo, o resultado não é bom.

Já nos aproximamos de 2019 milhões de casos confirmados e superamos 700 mil mortes. No começo da pandemia, demorava semanas até se registrarem cada 100 mil casos. Agora esse marco é atingido em questão de horas.

“Ainda estamos no meio de uma pandemia intensa e muito grave”, diz Margaret Harris, da OMS. “Está presente em todas as comunidades do mundo.”

O impacto da Covid-19 é diferente pelo mundo afora, e é fácil cada pessoa ignorar o que acontece no resto do mundo, fora de seus próprios países.

Mas um fato une todo mundo, desde quem vive na floresta amazônica, nos arranha-céus de Singapura ou nas ruas do Reino Unido: este é um vírus que prospera com o contato humano. Quanto mais nos aproximamos, mais fácil é a contaminação. Isso segue tão forte hoje em dia quanto no dia em que o vírus surgiu na China.

Esse ponto central explica a situação de todos no mundo e sugere como será nosso futuro.

É o que provoca o grande número de casos na América Latina — o atual epicentro da pandemia — e o surto na Índia. É o que explica o porquê de Hong Kong estar mantendo pessoas em centros de quarentena ou da Coreia do Sul de estar monitorando contas bancárias e de telefone de seus cidadãos.

É o que leva a Europa e a Austrália a terem dificuldades em equilibrar o final das quarentenas com a contenção da doença. E é o porquê de estarmos buscando “um novo normal”, em vez de voltarmos ao “velho normal”.

“Esse é um vírus que circula por todo o planeta. Ele afeta cada um de nós. Ele passa de pessoa para pessoa, e sublinha o fato de estarmos todos conectados”, diz Elisabetta Groppelli, da St George’s University of London.

Até o simples ato de cantar juntos pode espalhar o vírus. O vírus também se provou especialmente difícil de rastrear, com sintomas leves ou até inexistentes em várias pessoas, mas mortal suficiente em outros, capaz de lotar hospitais.

“É o vírus pandêmico perfeito para nossa era. Nós agora vivemos na era do coronavírus”, disse Harris. As melhores chances contra o vírus até agora foram nas tentativas de se conter a disseminação do vírus de uma pessoa para outra.

Mas os países que conseguiram se impor contra o vírus — na maioria com quarentenas dolorosas que machucaram as sociedades — estão descobrindo que o vírus não sumiu, e que ele vai continuar voltando se nós relaxarmos. A normalidade ainda está muito distante.

Quando isso tudo vai acabar? Já existem tratamentos com remédios. A dexametasona — um esteroide barato — teve bom resultado com alguns pacientes em estado grave. Mas não é suficiente impedir que pacientes morram de Covid-19 ou dar fim às quarentenas. Atenção especial será dada para a Suécia nos próximos meses para entender se a estratégia do país funcionou no longo prazo. O país não impôs quarentena e até agora teve uma taxa de mortes significativamente maior do que a dos países vizinhos, depois de fracassar na proteção em lares de idosos.

Em geral, a esperança do mundo de ver a vida voltar ao normal está ligada à descoberta de uma vacina. Imunizar as pessoas impediria a disseminação do vírus.

Seis vacinas estão entrando na fase três de testes clínicos. Essa fase é crítica, quando descobriremos se as vacinas promissoras realmente funcionam. Esse obstáculo final já derrubou muitos remédios no passado. Autoridades de saúde dizem que devemos continuar falando em “se” a vacina vai funcionar — e não “quando” a vacina vai funcionar.

A doutora Margaret Harris, da OMS, diz: “As pessoas têm essa crença holiwoodiana em uma vacina; que os cientistas vão arrumar tudo. Em um filme de duas horas, o final chega rápido, mas os cientistas não são Brad Pitt se injetando e dizendo ‘nós vamos todos nos salvar'”. As informações são da BBC News.

 

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https://www.osul.com.br/coronavirus-quando-a-pandemia-vai-terminar/ Coronavírus: quando a pandemia vai terminar? 2020-08-10
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