Segunda-feira, 10 de novembro de 2025
Por Redação O Sul | 30 de junho de 2021
Empresário Carlos Wizard estava nos EUA e faltou ao primeiro depoimento, no último dia 17
Foto: Reprodução de TVA CPI da Pandemia ouve nesta quarta-feira (30) o empresário Carlos Wizard Martins, apontado como integrante de um suposto “gabinete paralelo” de aconselhamento ao presidente Jair Bolsonaro no enfrentamento à pandemia de Covid-19 e já inserido na lista dos primeiros 14 investigados da comissão.
A primeira oitiva de Wizard estava marcada para 17 de junho, mas ele não compareceu ao alegar que estava nos Estados Unidos acompanhando um parente em tratamento médico.
O empresário tentou ser ouvido por videoconferência, mas teve o pedido negado pela mesa diretora da CPI. Ele obteve, porém, um habeas corpus no Supremo Tribunal Federal para não responder a perguntas que o incriminassem.
Ao retornar ao país na segunda-feira (28), o empresário teve seu passaporte retido no Aeroporto de Viracopos (SP), medida autorizada Justiça Federal.
Wizard e o “gabinete paralelo”
A CPI da Covid aprovou a convocação de Carlos Wizard no dia 26 de maio e agendou o depoimento do empresário para o dia 17 de junho.
Wizard, porém, não compareceu, alegando que estava nos Estados Unidos, acompanhando o tratamento de saúde de uma familiar. Diante disso, a CPI quebrou os sigilos, pediu à Justiça a condução coercitiva, e a retenção do passaporte do empresário. Integrantes da comissão suspeitam que ele integre o suposto “gabinete paralelo” de assessoramento a Bolsonaro.
A defesa de Wizard acionou o Supremo Tribunal Federal para evitar a condução coercitiva pedida pela CPI. Mas, no dia 18 de junho, o ministro Luis Roberto Barroso autorizou a medida, posteriormente suspensa por decisão do próprio ministro, diante da marcação do depoimento para esta quarta. Wizard retornou ao Brasil na última segunda-feira (28) e entregou o passaporte à Polícia Federal.
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