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Política CPI da Covid ouve o diretor do Instituto Butantan sobre a produção da CoronaVac e relação com o governo; acompanhe

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Dimas Covas é o décimo a ser ouvido pela comissão, que investiga ações e omissões do governo na pandemia

Foto: Reprodução de TV
Dimas Covas é o décimo a ser ouvido pela comissão, que investiga ações e omissões do governo na pandemia. (Foto: Reprodução de TV)

A CPI da Covid ouve nesta quinta-feira (26) na condição de testemunha o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas. O instituto produz no Brasil a vacina CoronaVac, desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac.

Entre outros temas, os senadores devem questionar Dimas Covas sobre a produção da CoronaVac e a relação do Butantan com o governo federal. A vacina se tornou alvo de uma disputa política entre o presidente Jair Bolsonaro e o governador de São Paulo, João Doria.

Dimas Covas será a décima pessoa a prestar depoimento à CPI. O médico e pesquisador será ouvido na condição de testemunha, se comprometendo a dizer a verdade, sob o risco de incorrer no crime de falso testemunho.

Entre outras pessoas, a CPI já ouviu todos os ex-ministros da Saúde do governo Bolsonaro (Luiz Henrique Mandetta, Nelson Teich e Eduardo Pazuello), o atual, Marcelo Queiroga, além de ex e atuais funcionários do governo e um representante da Pfizer.

Disputa política

Em 2020, o Butantan buscou uma parceria com a China para pesquisa, produção e aquisição da CoronaVac, primeira vacina aplicada no Brasil, em janeiro deste ano, na cidade de São Paulo. A eficácia do imunizante varia, mas pode chegar a 62,3%, segundo estudo divulgado em abril.

A CoronaVac é a vacina mais aplicada no Brasil e, no ano passado, o imunizante virou alvo de disputa política entre Bolsonaro e Doria. O Butantan, dirigido por Dimas Covas, é ligado ao governo de São Paulo, mas também recebe recursos do governo federal.

Bolsonaro chegou a chamar o imunizante de “vacina chinesa de João Doria” e disse que não compraria a CoronaVac, desautorizando o então ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. O general havia anunciado, um dia antes da declaração do presidente, a intenção de comprar 46 milhões de doses. Depois, Pazuello afirmou: “É simples assim. Um manda e o outro obedece.”

A relação do governo federal com o Butantan e eventuais entraves gerados por atitudes do governo para a produção da CoronaVac serão temas de questionamentos dos integrantes da CPI para Dimas Covas.

O pesquisador já afirmou em entrevista que o Butantan teve dificuldade na assinatura de contrato para compra da CoronaVac, que levou mais de seis meses. Foi uma resposta a Pazuello que, na CPI, afirmou não ter havido intervenção de Jair Bolsonaro no processo.

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