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Mundo Cultivo da própria maconha cresce na Argentina

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Lojas em Buenos Aires apostam em insumos para plantio de maconha. Crédito: Reprodução

Um ano após o Uruguai ter legalizado o autocultivo da maconha, há do outro lado do Rio da Prata uma expansão de lojas especializadas em insumos e orientação para o plantio da erva. Os estabelecimentos estão dentro da lei, desde que não vendam a planta e sementes. O tipo de jardinagem que estimulam é ilegal, mas usual e, em geral, tolerado pela polícia.

As chamadas “grow shops” já são cerca de cem no país. Em meados de 2013 eram 50, segundo estimativa dos donos mais antigos. Já não vendem suas estufas, lâmpadas, fertilizantes e cachimbos em galerias ou lugares discretos, tática para evitar o enquadramento no crime de apologia. Algumas estão nos pontos mais caros dos maiores centros urbanos, à espera de agricultores sem muita intimidade com a terra, mas algum dinheiro sobrando e interesse em fumar apenas a parte mais pura da planta, a flor.

O engenheiro Adrián, 36 anos, há seis anos cultiva as próprias plantas, seca suas flores e chega a um produto que custa no mercado até 150 pesos (cerca de 51 reais) o grama. “Fumo 8 gramas por mês. Mesmo que me sobre algo não vendo, por princípio. Se um amigo está sem, dou. De cada dez amigos que fumam, seis plantam. Cultivo para ter algo melhor e me livrar do traficante”, ressalta.

A maconha prensada que ele começou a usar aos 18, chamada “paraguaia” em razão da origem, custa 4 pesos o grama (cerca de 1,30 real). Com a diferença de 40 vezes entre o valor da “industrial” e a artesanal, criou-se uma rede de tráfico em menor escala da droga mais sofisticada.

O aumento no plantio e do número de lojas significa que sementes entram ilegalmente no país. Em geral, elas vêm da Europa. Podem ser compradas em sites especializados de Holanda e Espanha, por exemplo, por 15 a 25 euros (cerca de 52 reais a 87 reais). “A semente chega pelo correio, colocada em algum objeto. Mais ou menos metade fica na alfândega argentina”, estima Federico Álvarez, vendedor da Cannabis Club, no centro de Buenos Aires.
Algumas lojas do ramo, especialmente as que estão começando no mercado e pretendem conquistar o cliente com o “pacote completo”, vendem sementes. Consultada pela reportagem, uma delas ofereceu três tipos, de valores entre 200 e 900 pesos.
Na opinião de Álvarez, a lei uruguaia que há um ano pôs nas mãos do Estado a produção, distribuição e venda da droga multiplicou a informação sobre o tema, algo decisivo para a febre dos agricultores urbanos. (Rodrigo Cavalheiro/AE)

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