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Brasil Cúmplice de hacker se recusou a fornecer a senha do celular e de contas de Bitcoin para a Polícia Federal

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Gustavo Henrique Elias Santos, o DJ Guto, teve a prisão temporária prorrogada pela Justiça na sexta-feira. (Foto: Reprodução/Facebook)

Um dos alvos presos pela PF (Polícia Federal) sob suspeita de participação nos ataques hacker a autoridades públicas, Gustavo Henrique Elias Santos se recusou a fornecer a senha de seu celular e também não forneceu informações sobre suas contas de Bitcoin (espécie de moeda digital) para a PF.

No pedido de prorrogação das prisões temporárias, a PF aponta suspeitas envolvendo os quatro alvos da Operação Spoofing : Walter Delgatti Neto, Gustavo Henrique Elias Santos, Suelen Oliveira e Danilo Marques.

Em seu depoimento, Gustavo afirmou que recebeu do outro investigado hacker, Walter Delgatti Neto, as imagens das invasões que ele teria feito ao Telegram de autoridades públicas e as armazenou em seu telefone celular.

“Referida imagem estaria armazenada no smartphone que foi apreendido pela Polícia Federal em sua residência, tendo Gustavo Henrique se recusado a fornecer a senha do dispositivo para os peritos criminais federais”, escreveu a PF no pedido de prorrogação da prisão temporária.

O MPF (Ministério Público Federal) apontou que Gustavo “admitiu, também, ser dono de diversas carteiras de Bitcoin em valores ainda não revelados sendo que ele se recusa a informar as corretoras bem como senhas e chaves de acesso”.

A Justiça deferiu a expedição de ofícios para empresas de Bitcoin informarem sobre os valores mantidos por Gustavo e determinou o bloqueio desses valores. Foram oficiadas sete operadoras de criptomoedas no Brasil para fornecer os dados aos investigadores.

A PF afirma ainda que foi encontrado em seu imóvel “farto material indicativo do cometimento de crimes e fraudes bancárias em diversas modalidades, tais como cartões bancários em nome de terceiros, boletos e diversas máquinas de leitura de cartão de crédito/débito”.

A PF diz ainda que não ficou comprovada a origem lícita dos R$ 99 mil apreendidos em sua residência. A defesa alega que os valores provém de rendimentos lícitos por meio de bitcoins e afirma que Gustavo não teve envolvimento nos ataques hacker.

Sobre Suelen, namorada de Gustavo, a PF ressalta que ela negou as acusações e disse desconhecer a origem dos recursos movimentados em suas contas bancárias. Sobre o outro hacker, Danilo Marques, a PF diz que encontrou 60 chips lacrados para telefone celular em sua residência e três HDs com alta capacidade de armazenamento, o que é apontado como possível indício do seu envolvimento.

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