Terça-feira, 11 de novembro de 2025
Por Redação O Sul | 5 de junho de 2015
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), sinalizou nessa quinta-feira que não está disposto a insistir na intenção de dar ao Congresso a palavra final na indicação de presidentes de estatais, um dia depois de o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), ter feito o mesmo recuo público.
“A sabatina realmente não é o mais relevante. Eu também acho que possa ser um detalhe. Vários fatores ali são tão ou mais relevantes do que o detalhe de ser ou não sabatinado”, disse, no segundo dia de visita ao Oriente Médio.
Cunha e Renan apresentaram nessa segunda-feira versão de um projeto que previa, entre outros pontos, que indicados pelo governo às presidências de estatais sejam sabatinados e submetidos à apreciação do plenário do Senado, em votação secreta. Atualmente, cabe apenas ao presidente da República a decisão de indicar chefes de estatais.
As mudanças atingiriam Petrobras, Banco do Brasil, BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Caixa Econômica Federal e Correios.