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Política Cúpula das Forças Armadas aplaude Lula no ato do 8 de Janeiro em Brasília

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Sem expressar entusiasmo nem consternação, a cúpula militar prestigiou a solenidade que marcou um ano dos ataques extremistas de 8 de Janeiro. (Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado)

Da quinta fileira do Salão Negro do Senado, onde ocorreu nessa segunda-feira (8) o ato “Democracia Inabalada”, os comandantes de Exército, Marinha e Aeronáutica mantiveram a postura institucional e aplaudiram em pé o discurso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, como fizeram todos os presentes.

Sem expressar entusiasmo nem consternação, a cúpula militar prestigiou a solenidade que marcou um ano dos ataques extremistas de 8 de Janeiro. Mas com um pacto de silêncio: só se manifestaria sobre a efeméride, eventualmente, o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, que se sentou ao lado dos calados comandantes durante a cerimônia.

Múcio pediu aos chefes do Exército, Marinha e Aeronáutica que marcassem presença no ato dessa segunda, como sinal de compromisso com a legalidade — apesar da desconfiança de setores do governo com a convicção democrática dos militares. Ainda assim, a tese no Palácio do Planalto é a de que só não houve golpe há um ano porque a conspiração tomou apenas parte, e não a totalidade do Alto Comando.

O vice-presidente Geraldo Alckmin comemorou a presença dos militares no ato promovido por Lula. “Foi muito importante. As Forças Armadas são forças de Estado. Quero destacar essa data histórica de reafirmação da democracia brasileira”, afirmou Alckmin.

Na mesma fileira dos comandantes general Tomás Paiva (Exército), almirante Marcos Sampaio Olsen (Marinha) e brigadeiro Marcelo Damasceno (Aeronáutica) estava o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, uma das figuras mais próximas do presidente Lula neste seu terceiro governo.

O ato de aniversário dos ataques foi realizado no Congresso e contou, além de Lula e seus ministros, com o presidente do Senado (Rodrigo Pacheco), governadores de Estado e ministros do STF, como Luís Roberto Barroso (presidente da Corte).

O presidente da Câmara, Arthur Lira, cancelou sua presença na solenidade. O motivo são problemas de saúde na família.

Governadores aliados de Bolsonaro também não compareceram, diferentemente do que ocorreu no ato realizado no Palácio do Planalto no dia seguinte aos ataques, em que ficou marcada a forte união contra os extremistas. Tarcísio de Freitas (SP), Jorginho Mello (SC) e Ratinho Júnior (PR) não foram à cerimônia de aniversário.

Em paralelo, senadores da oposição divulgaram uma nota criticando a atuação “desigual” do Judiciário nos processos contra acusados de participação nos ataques aos prédios públicos.

Último a falar durante o ato, o presidente Lula afirmou que, caso a “tentativa de golpe fosse bem-sucedida, muito mais do que vidraças, móveis, obras de arte e objetos históricos teriam sido roubados ou destruídos”.

“Adversários políticos e autoridades constituídas poderiam ser condenados ou enforcados em praça pública. A julgar por aquilo que o ex-presidente golpista (Jair Bolsonaro) pregou em campanha e seus seguidores de trabalho na rede divulgada nas redes sociais”, disse.

“A vontade soberana do povo brasileiro, expressa nas urnas, teria sido roubada. E a democracia, destruída. A esta altura, o Brasil estaria mergulhado no caos econômico e social”, afirmou.

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