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Rio Grande do Sul De janeiro a novembro, Rio Grande do Sul registra alta de 23% no número de feminicídios

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Estatística mostra 90 gaúchas mortas por questões de gênero nos primeiros 11 meses do ano. (Foto: EBC)

Crime contra a vida que resiste a seguir a tendência dos demais indicadores, o feminicídio teve sete vítimas gaúchas em novembro, uma a mais que no mesmo mês de 2020, uma alta de 16,7%. No acumulado de janeiro a novembro, o índice foi mais acentuado: 23%, com 90 mulheres mortas por questões de gênero, frente a 73 em igual intervalo no ano passado.

Dentre os sete casos de novembro, em apenas um a vítima havia providenciado registro de ocorrência contra o agressor. Ao divulgar os dados, inseridos em relatório oficial publicado nesta segunda-feira (13), a Secretaria da Segurança Pública do Rio Grande do Sul reiterou um alerta:

“Esse dado reforça, mais uma vez, a urgência de conscientização social para que a violência doméstica e demais abusos do tipo sejam denunciados às autoridades já nos primeiros sinais, a fim de permitir a adoção de medidas para romper o ciclo de violência antes de um desfecho fatal”.

Nos demais indicadores de violência contra a mulher monitorados pela SSP (ameaças, lesões corporais, estupros e tentativas de feminicídio), o cenário foi de queda, tanto na leitura isolada de novembro quanto no acumulado dos primeiros 11 meses do ano.

A maior retração se deu entre as tentativas de assassinato de mulheres por motivação de gênero, com quedas de 32,3% em novembro e de 20,5% na soma desde janeiro, em relação a iguais períodos de 2020.

Mobilização

Ao longo de novembro, forças de segurança desenvolveram uma série de atividades para promover o engajamento na proteção da população feminina. O Comitê Interinstitucional de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher (EmFrente, Mulher) preparou uma programação especial, no âmbito de uma ação promovida no Brasil pela Organização das Nações Unidas (ONU).

O calendário organizado pelo Comitê realizou três mutirões de ação integrada pelos direitos das mulheres em bairros da Capital – Cruzeiro (20/11), Restinga (27/11) e Sarandi (3/12), no eixo da Avenida Baltazar de Oliveira Garcia. O evento, em realização conjunta com a ONG Themis e a Secretaria da Igualdade, Cidadania, Direitos Humanos e Assistência Social (SICDHAS), compartilhou informações e orientações direitos da mulher e dicas sobre pedido de medicamentos, DNA, pensão alimentícia, regularização de visitas de guarda compartilhada e divórcio, por exemplo.

Card predoninantemente roxo com título “Abertura da 1ª Semana Estadual Maria da Penha nas Escolas. Ao lado, símbolo “ao vivo” e logo do Comitê EmFrente Mulher. Abaixo, em círculos, fotos dos cinco palestrantes. Abaixo: segunda, 22/11, 9h30, YouTube TV Seduc RS.

No período de 22 a 26 de novembro, o Comitê promoveu ainda, em parceria com a Secretaria Estadual da Educação (Seduc), a 1ª Semana Estadual Maria da Penha nas Escolas. Com o intuito de capacitar a comunidade estudantil sobre as ações e as políticas de enfrentamento à violência contra a mulher, o evento transmitiu no site Youtube.com palestras com autoridades e especialistas. O conteúdo pode ser acessaro no canal “TV Seduc”.

(Marcello Campos)

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