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Geral De olho na colonização de Marte, chineses projetam frota de aviões especiais para transportar passageiros

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Superfície em Marte fotografada pelo robô chinês Zhurong. (Foto: China National Space Administration)

Enquanto o turismo espacial já é uma realidade, cientistas chineses almejam apresentar, em 2035, uma frota de aviões espaciais que poderiam transportar passageiros para a órbita próxima à Terra, à Lua ou até mesmo a Marte. Pensando numa possibilidade de colonizar o planeta vermelho, eles já trabalham no desenvolvimento de um drone que possa percorrer longas distâncias em Marte.

“Um voo hipersônico em Marte não será tão fácil como aqui na Terra, de modo geral. Mas há boas notícias”, disse o professor Xu Xu ao jornal “South China Morning Post” na segunda-feira.

A ideia é desenvolver, portanto, um drone de 500 quilos com combustível representando cerca de metade de seu peso que poderia sobrevoar o terreno marciano a cinco vezes a velocidade do som, ou seja, 6,1 mil quilômetros por hora, conforme indicam os cálculos do professor.

Portanto, antes das viagens a Marte, o objetivo da equipe liderada por ele é usar essa tecnologia para construir aeronaves hipersônicas capazes de fazer um trajeto para qualquer ponto da Terra num intervalo de apenas uma hora, com expectativa de ficarem prontas em 2025.

“O primeiro voo hipersônico em Marte pode não acontecer em 30 anos porque muitos problemas técnicos precisam ser resolvidos”, declarou o professor. “Mas quando os humanos começarem a colonizar Marte, com alguns assentamentos construídos em diferentes locais do planeta, haverá uma demanda por transporte de longa distância”.

Alguns dos resultados da pesquisa liderada por ele na Escola de Aeronáutica da Universidade Beihang, em Pequim, foram divulgados recentemente pela revista científica “Manned Spaceflight”.

Segundo Xu, agora o projeto está na fase de provar sua viabilidade, equivalente ao “nível três de prontidão de tecnologia”. Para realizar os primeiros testes, o professor explicou que um protótipo deve ser colocado num espaço que simularia o ambiente marciano. Ele acredita que, se bem-sucedida, essa proposta de voo hipersônico pela superfície de Marte resolveria uma peça do quebra-cabeça da colonização do planeta vermelho.

O professor explicou que, embora o helicóptero Ingenuity, da Nasa, possa voar uma distância de mais de 600 metros, a atmosfera de Marte, 100 vezes mais fina do que a da Terra, não é adequada para suas hélices. Além disso, a gravidade em Marte é cerca de um terço da gravidade da Terra, e a densidade mais baixa do ar também significa que menos calor é produzido pela turbulência na mesma altitude.

Essas observações levaram a equipe a pensar na utilização de magnésio como combustível, considerando também a baixa quantidade de oxigênio em Marte.

Segundo as autoridades chinesas, o pouso do robô Zhurong, cujo nome faz alusão ao deus do fogo, foi bem-sucedido na superfície marciana devido ao uso de partes da tecnologia já desenvolvida para o programa de voo hipersônico do país. As informações da revista Época.

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