Quarta-feira, 26 de novembro de 2025

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Armando Burd De volta à realidade

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Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editoriais de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

O PT não pode reclamar do anúncio do déficit de 170 bilhões e 500 milhões de reais feito ontem por Henrique Meirelles. O orçamento deste ano previa superávit de 24 bilhões. Em fevereiro, subitamente, o governo passou a admitir déficit de 96 bilhões e 700 milhões.

Desde 2011, Meirelles era o candidato de Lula para o Ministério da Fazenda. Se entrasse no governo Dilma, faria o mesmo cálculo. Foi por isso que não assumiu. A presidente afastada preferiu manter o frágil Guido Mântega, em quem mandava e desmandava.

Depois, trocou pelo banqueiro Joaquim Levy, mas não se esforçou para garantir apoio político, provocando sua queda.

A QUANTO IRÁ

Some-se ao déficit de 170 bilhões e 500 milhões de reais do orçamento federal o rombo de 130 bilhões na Previdência Social. É preciso incluir ainda a previsão de 304 bilhões para o pagamento de juros da dívida pública. Dá para imaginar onde vamos parar.

FULMINANTE

Com divulgação de Meirelles, desaparece a esperança do PT que pretendia reverter no Senado a votação desfavorável à presidente Dilma.

PARA VER SE ACERTAM

O erro dos técnicos do Ministério do Planejamento foi tão grande na elaboração do orçamento que, durante o período de afastamento, vão treinar tiro ao alvo em algum parque de diversões do Interior do País.

DIMINUI A INTRANSIGÊNCIA

Se os Estados não forem bem, o governo federal também não irá bem. A frase do secretário estadual da Fazenda, Giovani Feltes, tem um ano e só agora ressoa em Brasília. O anúncio do ministro do Planejamento, Romero Jucá, feito ontem, de que haverá margem para renegociar as dívidas com a União, equivale a tubo de oxigênio para os governadores.

NÃO QUEREM LARGAR

Dirigentes de algumas empresas públicas, escolhidos pelo governo licenciado, não querem deixar os cargos e irão à Justiça, alegando direitos previstos em estatutos.

Quando há troca de governo, devem sair porque não têm a confiança de quem assume. Não dá para imaginar a empresa oficial de notícias sendo dirigida por um profissional indicado por PT ou PC do B. Fica mal até para a imagem dos partidos. Aos olhos da opinião pública, os dirigentes parecerão adesistas ou vira-casacas.

BOA INICIATIVA

Um terço de todos os recursos dos depósitos judiciais, utilizados pelo Governo do Estado, deve se destinar ao pagamento de precatórios. O projeto é do deputado Frederico Antunes e está na fila para votação no plenário da Assembleia. Diminuiria o violento calote aplicado nos credores.

RÁPIDAS

* Do deputado Jorge Pozzobom: “EGR quer dizer Enganar Gaúcho Rapidamente”.

* Há partidos que admitem rebelião teórica de filiados, desde que acompanhada por posterior submissão prática.

* Sem o poder da caneta com bastante tinta, Eduardo Cunha vai ficando isolado.

* “É como se Dilma estivesse viajando”, diz Lula a sindicalistas. Fica a impressão de que ele está na mesma condição.

* Quadro entristecedor: o desemprego recorde atinge 21 dos 27 estados do País.

* A CPI da Funai virá a Porto Alegre: reunião às 13h de segunda-feira no Palácio Farroupilha.

* Deu no site: “Sindicatos rejeitam indicação de Pedro Parente para Petrobras”. Claro, não tem a carteirinha.

* No palco de Paris, O Fantasma da Ópera. Na Esplanada de Brasília, o Fantasma do Déficit.

 

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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