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Política Defesa de Bolsonaro diz que “não há uma única prova” de envolvimento do ex-presidente na trama golpista

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Advogado Celso Vilardi disse que a defesa não teve acesso a provas utilizadas no processo e que não houve prazo suficiente para a atuação

Foto: Reprodução de vídeo
Para Vilardi (foto), o voto do ministro foi "absolutamente técnico". (Foto: Reprodução de vídeo)

O advogado Celso Vilardi, que defende Jair Bolsonaro (PL), afirmou nesta quarta-feira (3) que “não há uma única prova” contra o ex-presidente no inquérito que apura a existência de um plano para realizar um suposto golpe de Estado no Brasil após as eleições de 2022.

“Vou demonstrar cuidadosamente. Ele [Bolsonaro] não atentou contra o Estado Democrático de Direito e não há uma única prova. Esse papel, essa minuta, essa questão, esse depoimento, não há uma única prova que atrele o presidente ao Punhal Verde Amarelo, à Operação Luneta e ao 8 de Janeiro”, afirmou Vilardi durante sustentação oral no julgamento na 1ª Turma do STF (Supremo Tribunal Federal).

O advogado também criticou a proposta da Procuradoria-Geral da República de reduzir os benefícios da delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid. Para ele, o Ministério Público busca reconhecer uma “parcial falsidade” da delação, mas seguir aproveitando ela.

“A delação da forma como está sendo proposta nas alegações finais do Ministério Público não é uma jabuticada, é algo que não existe nem aqui nem em nenhum lugar do mundo. Porque, na verdade, o que se pretende aqui é reconhecer uma parcial falsidade da delação e ainda assim fazer um aproveitamento dela diminuindo a pena”, afirmou.

O advogado disse que a defesa não teve acesso a provas utilizadas no processo e que não houve prazo suficiente para a sua atuação. Sobre esse ponto, Vilardi criticou a maneira como a Polícia Federal disponibilizou as provas colhidas, que somavam mais de 70 terabytes de dados.

“Nós não tivemos o tempo que a Polícia Federal e o Ministério Público tiveram [para analisar as provas]. São bilhões de documentos. Eu não conheço a íntegra desse processo”, declarou.

A defesa de Bolsonaro foi a segunda a se manifestar no segundo dia do julgamento do ex-presidente e de outros sete réus. Primeiro, a sustentação oral foi feita pela defesa do general Augusto Heleno.

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