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Política Defesa de Bolsonaro pede visita do presidente do seu partido 1 dia depois de o Supremo reabrir a investigação contra ele

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Bolsonaro está em prisão domiciliar desde 4 de agosto, após decisão do STF. (Foto: Fabio Pozzebom/Agência Brasil)

O ex-presidente Jair Bolsonaro, atualmente em prisão domiciliar, encaminhou nessa quarta-feira (22) um pedido ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), solicitando autorização para receber visitas em sua residência. A solicitação inclui nomes de aliados políticos e religiosos, entre eles o presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, o desembargador aposentado Sebastião Coelho, o deputado federal Alfredo Gaspar (União Brasil-AL) e o bispo Rodovalho, fundador da Igreja Sara Nossa Terra.

Os pedidos foram apresentados por meio dos advogados de defesa do ex-presidente. Jair Bolsonaro está em prisão domiciliar desde 4 de agosto de 2025, após decisão do STF. No mês seguinte, o ex-chefe do Executivo foi condenado pela Corte por tentativa de golpe de Estado e por liderar uma organização criminosa voltada a atentar contra o Estado Democrático de Direito.

A solicitação para receber Valdemar Costa Neto ocorre um dia após o Supremo Tribunal Federal decidir pela reabertura da investigação sobre a participação do presidente do PL na chamada “trama golpista”. Na sessão, votaram a favor da reabertura da apuração o relator Alexandre de Moraes e os ministros Cristiano Zanin, Cármen Lúcia e Flávio Dino. O ministro Luiz Fux divergiu e apresentou voto contrário.

Durante o julgamento do chamado “núcleo 4” da tentativa de golpe, Moraes sugeriu o envio de documentos à Polícia Federal e à Procuradoria-Geral da República (PGR), com o objetivo de subsidiar a retomada da investigação sobre Valdemar Costa Neto. A decisão foi fundamentada no artigo 18 do Código de Processo Penal, dispositivo que permite reabrir inquéritos arquivados caso surjam novas provas ou elementos de convicção.

Outro nome incluído por Bolsonaro em sua lista de visitas foi o do deputado Alfredo Gaspar, atual relator da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Entretanto, em ocasião anterior, o parlamentar havia recusado um convite para visitar o ex-presidente, justificando a decisão como forma de preservar a imparcialidade de seu trabalho à frente da comissão.

Em declaração concedida em agosto, Gaspar afirmou: “Eu disse que iria com muita honra, e assim foi feito o pedido. Depois, fui escolhido como membro da CPMI e, posteriormente, como relator. Quero dizer que estou declinando desse convite para manter a imparcialidade dos trabalhos, mas me senti honrado com ele.”

Segundo o deputado, o convite foi feito por meio do advogado de Bolsonaro, cerca de uma semana antes de sua escolha como relator da CPMI. O pedido de autorização para as visitas agora aguarda análise e decisão do ministro Alexandre de Moraes. (Com informações de O Estado de S. Paulo)

 

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