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Brasil Defesa do ex-presidente Lula vive embate com magistrados em processo da Lava-Jato

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Moro (D) ouvirá Lula (E) na quarta-feira. (Foto: Reprodução)

Além das reiteradas tentativas de obter a suspeição do juiz federal Sérgio Moro no julgamento de processo da Operação Lava-Jato na primeira instância, os advogados do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva também enfrentam magistrados em outras esferas.

As manifestações da Ajufe (Associação dos Juízes Federais do Brasil) e intransigência do desembargador João Pedro Gebran Neto na análise de recursos de ações Operação Lava-Jato no Tribunal Regional Federal da 4ª Região são obstáculos nas apelações da defesa do ex-presidente.

No embate mais recente, em resposta à associação dos juízes federais, a defesa de Lula disse nesta quarta-feira (14) que a Ajufe “comete desvio de finalidade ao opinar sobre fatos processuais relativos a uma ação judicial em que não é parte e, ainda, ao acusar os advogados do ex-presidente de não terem argumentos”.  “[A defesa] Não atua para afastar Moro do processo. A defesa exerce um direito, não aceitando que um juiz parcial promova o julgamento da causa”, escreveram os advogados em nota.

O presidente da Ajufe, Roberto Veloso, declarou nesta terça-feira (13), também por meio de nota, que a áspera discussão em audiência nesta segunda entre Sérgio Moro e os advogados de Lula “faz parte da estratégia deliberada da defesa do ex-presidente Lula de retirar o juiz federal Sérgio Moro da condução do processo da Lava-Jato”.

“A tentativa demonstra a ausência de argumentos para desconstituir as provas juntadas nos autos pelo Ministério Público. O Juiz Federal Sérgio Moro tem dado exemplo ao Brasil de que é possível enfrentar a corrupção com honradez e destemor, por isso damos total apoio ao magistrado condutor da Lava Jato”, escreveu.

Bate-boca de Moro com advogados

O desentendimento entre Moro e o advogado Juarez Cirino dos Santos, na segunda-feira (12), ocorreu devido a uma pergunta feita pelo procurador Paulo Roberto Galvão de Carvalho para a testemunha Mariuza Aparecida da Silva Marques, engenheira civil da OAS que trabalhou no triplex cuja propriedade o Ministério Público Federal atribui a Lula como forma de pagamento de vantagens indevidas da empreiteira ao ex-presidente.

Galvão de Carvalho questionou Mariuza se, durante uma visita que a ex-primeira-dama realizou ao imóvel, Marisa Letícia foi tratada “como possível compradora ou alguém a quem a propriedade já havia sido destinada”. Uma das advogadas, então, questionou Moro, que rejeitou o protesto da defesa e pediu que não fossem feitas novas intervenções.

Após o procurador repetir a pergunta, Juarez Cirino do Santos voltou a protestar contra a pergunta e Moro afirmou que o advogado estava sendo inconveniente. Moro e Cirino chegaram a elevar o tom de voz.

Desde os primeiros depoimentos, a defesa tem feito uma série de protestos às perguntas feitas pelos procuradores, acusando-os de induzir as testemunhas. Além disso, a defesa pediu que aqueles que tivessem assinado um acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal não fossem aceitos como testemunhas. Os pedidos foram negados por Moro.

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