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Brasil Delator diz que deputado federal de Mato Grosso se beneficiou com a venda de diesel de uma termelétrica

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Acusações envolvem a unidade da Pantanal Energia, localizada em Cuiabá. (Foto: Reprodução)

O deputado federal Fábio Garcia (PSB), ex-diretor da termelétrica Pantanal Energia, foi citado em um dos depoimentos prestados à PGR (Procuradoria-Geral da República) no âmbito da delação premiada do ex-governador de Mato Grosso, Silval Barbosa (PMDB). De acordo com este último, o parlamentar teria sido beneficiado com a venda de óleo diesel que supostamente teria sido doado ao Estado.

Garcia acompanha a comitiva do presidente Michel Temer que realiza uma missão internacional de negócios do governo brasileiro à China. No entanto, ele divulgou uma nota por meio de sua assessoria, alegando que nem a Pantanal Energia e nem ele realizaram quaisquer operações irregulares com o Poder Executivo mato-grossense.

Localizada no Distrito industrial da capital Cuiabá, a termelétrica Pantanal Energia começou a funcionar com a queima de diesel. A partir de um acordo com a Bolívia, passou a receber gás natural do país vizinho, mas depois que o governo do polêmico presidente Evo Morales rompeu o contrato de prestação de serviços, a empresa permaneceu desativada por um período de quase quatro anos.

Estoques

A unidade tem capacidade para gerar 480 megawhats de energia, utilizando óleo diesel ou gás natural. Em 2011, a termelétrica foi arrendada pela Petrobras, mas o negócio não previa a utilização do óleo diesel que estava armazenado na usina. A empresa teria então doado o seu estoque desse combustível para o governo de Mato Grosso. À época, essa cedência foi intermediada por Fábio Garcia, que atuava como diretor da empresa.

Na delação, Silval Barbosa diz que o parlamentar e o ex-chefe da Casa Civil, Pedro Nadaf, forjaram essa doação, venderam o combustível e ficaram com o dinheiro. O ex-governador declarou que não se recorda se a venda foi de 900 mil litros ou se foram 900 mil reais em óleo diesel, mas disse acreditar que a informação deve constar no texto do termo de doação regidigido pela empresa em favor do Estado.

Ainda segundo ele, esse documento provavelmente esteja preservado nos arquivos da Secretaria Estadual da Casa Civil do Mato Grosso. A assessoria de imprensa do órgão informou à imprensa que está fazendo uma ampla busca para localizar o suposto termo de doação citado por Silval e só após a identificação do documento é que poderá se manifestar sobre o caso.

O valor arrecadado com a venda, de acordo com Silval Barbosa, foi dividido entre ele, Nadaf e Fábio Garcia. A defesa de Pedro Nadaf reiterou que ele já prestou à Justiça todos os esclarecimentos possíveis sobre os fatos que envolvem a termelétrica e que não poderá fornecer mais detalhes. Ao menos por enquanto, já que também possui um termo de colaboração homologado mas que ainda corre sob sigilo judicial.

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