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Brasil Delegados da Polícia Federal responsáveis pelo inquérito sobre o rompimento da barragem de Brumadinho interrogaram os funcionários da Vale e da Tüv Süd Brasil que estão presos

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A Vale é a mineradora responsável pela barragem rompida em Brumadinho. (Foto: Isac Nóbrega/PR)

Delegados da PF (Polícia Federal) responsáveis pelo inquérito sobre o rompimento da barragem de Brumadinho interrogaram na última quinta-feira (31) e na sexta (1º) os funcionários da Vale e da Tüv Süd Brasil que estão presos desde a terça (29). Eles também estão falando com funcionários que sobreviveram à tragédia.

Com o depoimento dos engenheiros, eles esperam conseguir dados para tentar confirmar a veracidade das informações prestadas nos documentos apresentados pela Vale para conseguir as licenças de operação na mina do Córrego do Feijão, em Brumadinho.

A PF também tenta identificar se existia algum tipo de atividade perto da barragem que poderia comprometer a sua estrutura.

Habeas corpus

Os três funcionários da Vale presos temporariamente tiveram habeas corpus negado na sexta-feira (1º). A decisão é do desembargador Marcílio Eustáquio Santos, do TJMG (Tribunal de Justiça de Minas Gerais), e foi divulgada neste sábado (2).

Na mesma operação em que os três foram detidos, a polícia também prendeu dois engenheiros da empresa Tüv Süd, que presta serviços para a Vale. De acordo com a assessoria do TJMG, eles também entraram com pedido de habeas corpus, distribuído ao desembargador Pedro Vergara, mas até a tarde deste sábado não havia decisão.

As três decisões citam que os funcionários são investigados por suposta prática de crimes ambientais, homicídios qualificados e falsidade ideológica. Nos três pedidos, uma das justificativas apresentadas pelos advogados é de que nenhum dos funcionários “jamais foi responsável pelo monitoramento da barragem que veio a se romper.” Outra razão pela qual pedem o relaxamento da prisão é a ausência de audiência de custódia para avaliar a situação dos presos.

Ao negar a liberdade, o desembargador confirmou que para manter a prisão temporária não era necessário confirmar indícios suficientes das autorias dos crimes e que a prisão temporária não causaria nenhum prejuízo aos executivos.

Procurada, a Vale disse que “está prestando assessoria jurídica aos seus funcionários, sempre com o objetivo de prestar todos os esclarecimentos necessários às autoridades competentes.”

Segurança máxima

De acordo com a Secretaria de Administração Prisional de Minas Gerais, os cinco investigados continuavam presos na penitenciária de segurança máxima Nelson Hungria, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O prazo determinado da prisão temporária é de 30 dias.

Engenheiros presos

André Yassuda – engenheiro, preso em SP; e Makoto Manba – engenheiro, preso em SP.

Funcionários presos

Cesar Augusto Paulino Grandchamp – geólogo da Vale, preso em MG; Ricardo de Oliveira – gerente de Meio Ambiente Corredor Sudeste da Vale, preso em MG; e Rodrigo Artur Gomes de Melo – gerente executivo do Complexo Paraopeba da Vale, preso em MG.

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