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Brasil O ex-diretor-geral da Polícia Federal vai atuar na Itália após ser tirado do cargo

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Presidente Michel Temer deu informação durante entrevista. (Foto: Marcos Corrêa/PR)

O presidente Michel Temer afirmou nesta quarta-feira (28), em entrevista à rádio Jovem Pan, que Fernando Segovia, demitido da direção-geral da PF (Polícia Federal), passará a atuar como adido especial na Itália. Temer afirmou, ainda, que o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, novo responsável pela PF, tem autonomia para montar a equipe – até agora, a Polícia Federal era subordinada ao Ministério da Justiça.

Na última terça (27), primeiro dia à frente do novo ministério, Jungmann decidiu demitir Fernando Segovia e indicar para a direção-geral da PF Rogério Galloro, atual secretário nacional de Segurança Pública.

“Ele [Segovia] fez um trabalho muito correto, adequado, nesses três meses [à frente da corporação]. O que queremos evidenciar é que o ministro da Segurança montaria sua equipe. Chegando lá, ele haveria de montar a equipe. Dei autonomia ao Jungmann para que isso fosse feito”, disse Temer.

“Houve um ajustamento de modo que o Segovia irá para Roma, numa adidância especial na Itália – creio que em julho ou em agosto. Foi uma coisa ajustada. O ministro tem de ter sua equipe, daí a mudança do diretor da PF”, acrescentou o presidente.

Ainda na entrevista à Jovem Pan, o presidente afirmou que a escolha pelo nome de Galloro foi “meramente profissional”, acrescentando que a nomeação de Segovia, no ano passado, teve “zero conotação política”.

Intervenção federal no Rio

Temer também comentou nesta quarta a intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro, decretada neste mês.

Na avaliação do presidente, o estado se tornou uma “espécie de vitrine” do que pode acontecer em todo o país e, por isso, os “últimos acontecimentos” mostravam que a intervenção era necessária.

Ao observar que “todas as cautelas” foram tomadas, Temer voltou a dizer que o governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, foi consultado sobre a intervenção.

“Pedi emissários que fossem ao Pezão porque já estávamos lá com a GLO [Garantia da Lei e da Ordem] com as Forças Armadas há muito tempo, mas elas não tinham administração da segurança pública”, declarou o presidente, acrescentando que o objetivo da intervenção é “coordenar” as ações de segurança pública no Rio.

Saiba abaixo o que o presidente disse sobre outros temas:

Reforma da Previdência: “A reforma da Previdência não foi sepultada, ela foi tirada momentaneamente da pauta legislativa, mas não saiu da pauta política. […] Em dado momento, terá que se fazer a reforma isso não é para meu governo, isso é para os próximos anos. […] [A reforma] será feita de qualquer maneira”.

Eleições: “Eu não nego circunstâncias. Eu não sou candidato. Se eu passar na história como alguém que fez boas reformas para o país, me dou como plenamente satisfeito. […] Eu nunca me preocupei com isso [popularidade], eu me preocupo com a popularidade que virá pelo reconhecimento, não de cunho demagógico”.

Eventual candidatura de Meirelles: “Ele fez um belíssimo trabalho na economia, ele e a equipe. Reitero: belíssimo trabalho. E tem uma equipe muito substanciosa na área econômica. Se ele desejar ser candidato, isso é uma coisa dele. Candidatos há muitos, candidatura é quando o sujeito se decide.”

Vice de Dilma: “No governo da ex-presidente eu não era ouvido. Vocês se recordam de uma carta que mandei e fui motivo de gozação. Eu era declarado ‘decorativo’. Eu não era ouvido para absolutamente nada, uma coisa que me incomodava. […] Nunca tive interação com a senhora presidente, tínhamos um bom trato pessoal”.

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