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Armando Burd Demorou mas vai andar

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Plenário da Câmara dos Deputados

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Os deputados federais aprovaram ontem, por 335 votos a 118, o regime de urgência para o projeto de lei que renegocia as dívidas dos estados com a União. Semana passada, tinha sido rejeitado.
Governadores do Nordeste tentam retardar o andamento para obtenção de vantagens adicionais com o Ministério da Fazenda. Como sempre, buscam levar algo a mais.

ESTACA ZERO
Quem paga impostos merece um Estado com capacidade de investimento. A que ponto o Rio Grande do Sul chegou: não há previsão para essa rubrica no orçamento.

DERRAPAGEM
O governo apelou com insistência aos 34 deputados estaduais da base aliada para que mantivessem o veto ao reajuste salarial de servidores do Judiciário, do Legislativo, do Ministério Público, do Tribunal de Contas e da Defensoria Pública. Obteve apoio de apenas 14, comprovando que a sustentação política anda debilitada. É parte da tradição: em ano eleitoral, passa qualquer projeto que dê benefícios.

SURPRESAS
Na apreciação dos vetos, Gilberto Capoani e Alvaro Boessio, do PMDB, votaram contra o governo. Na bancada do PDT, Vinícius Ribeiro foi o único a apoiar o Executivo. O PSDB se dividiu: Zilá Breitenbach e Pedro Pereira, sim; Jorge Pozzobom e Adilson Troca, não.

COMEÇAR DE NOVO
Quando o Estado conta com o ministro-chefe da Casa Civil, fica mais fácil. Eliseu Padilha comandou as tratativas para obter 100 milhões de reais que vão impulsionar as obras da segunda ponte do Guaíba.

NÃO ILUDEM
A eleição para mesa diretora da Câmara dos Deputados, hoje, nada tem de afinidade ideológica ou partidária. Entre promessas, conchavos e acertos, expressa apenas a divisão do poder por meio de cargos.

ROMBO
A dívida dos que não pagaram tributos ao Estado soma 32 bilhões de reais. Previsão da Procuradoria Geral do Estado: apenas 28 por cento são considerados viáveis de recuperação. Com a demora na cobrança a maioria das empresas devedoras desapareceu.

O QUE FARÁ?
Até 31 de agosto, quando o Congresso receberá a proposta do Orçamento Geral da União, ficará a dúvida sobre como vão cobrir o déficit de 139 bilhões de reais. O caminho mais fácil será pedir o aumento de impostos. Difícil aprovar com a pressão contrária da opinião pública.

CRISE AUMENTA
Drama nacional: o número de trabalhadores que ganham menos de um salário mínimo chegou a 23,4 por cento da população economicamente ativa. Em 2012, eram 19,4 por cento. Cálculo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, órgão do governo federal.

JOGO ABERTO
O governo federal prepara pacote para pôr em licitação que permitirá a interessados, em todo o mundo, apostarem nas partidas do campeonato brasileiro de futebol. Espera lucrar 45 bilhões por ano.

RÁPIDAS
* O Estado tem 41 cidades com bombeiros voluntários. Exemplo de dedicação às comunidades.
* A maioria dos candidatos costuma trocar o telhado de vidro por amianto.
* Os governos pedem sacrifícios e aperto do cinto. Às vezes, não há mais nem cinto.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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Derrubada do veto foi racha pontual no governo
https://www.osul.com.br/demorou-mas-vai-andar/ Demorou mas vai andar 2016-07-13
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