Domingo, 04 de maio de 2025

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Política Depoimento do coronel Mauro Cid à CPMI dos Atos Extremistas é adiado para semana que vem

Compartilhe esta notícia:

Depoimento de Cid estava marcado para esta terça (4). (Foto: Reprodução)

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Atos Extremistas adiou para a próxima semana o depoimento de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro.

O depoimento do tenente-coronel do Exército estava inicialmente previsto para esta terça-feira (4). Com a mudança, ocorrerá no dia 11 de julho. No dia 13, está prevista uma reunião par análise de requerimentos apresentados pelos integrantes do colegiado.

Em comunicado divulgado nessa segunda (3), o presidente da CPMI, Arthur Maia (União Brasil-BA), afirmou que decidiu adiar as sessões do colegiado em razão da “intensa” agenda da Câmara dos Deputados.

Nesta semana, a Casa deve votar o novo marco fiscal e a reforma tributária. A previsão é que a Câmara tenha sessões até sexta-feira (7).

Cid

Convocado pela CPI dos Atos Extremistas, o tenente-coronel Mauro Cid pediu ao Supremo Tribunal Federal para não ser obrigado a comparecer à comissão.

Em resposta ao pedido, a ministra Cármen Lúcia determinou que o militar se apresente à CPI, mas o autorizou a ficar em silêncio.

O depoimento de Cid é muito aguardado, principalmente, pelos parlamentares governistas. O militar era um braço-direito de Jair Bolsonaro, e está preso desde o dia 3 de maio, após uma operação da Polícia Federal que apura fraudes em cartões de vacinação.

O celular do militar foi apreendido, e, no aparelho, policiais encontraram trocas de mensagens com teor golpista entre Cid e o coronel Jean Lawand Junior.

Em algumas das mensagens, Lawand diz a Mauro Cid que Bolsonaro não poderia “recuar” após a derrota nas eleições de 2022, e que o ex-presidente precisava “dar a ordem” para as Forças Armadas colocarem em prática uma estratégia para evitar a posse de Lula na Presidência da República.

A defesa de Mauro Cid já pediu ao STF a soltura do militar. Entretanto, a solicitação foi negada pelo ministro Alexandre de Moraes.

Nota

Leia a íntegra do comunicado de Arthur Maia, divulgado nessa segunda:

“Considerando a intensa agenda da Câmara dos Deputados desta semana, com sessões deliberativas a serem realizadas todos os dias, com a suspensão da atividade de suas comissões e com a apreciação de matérias relevantes, para além das sessões aguardadas no Senado Federal, na forma do art. 151 do Regimento Comum do Congresso Nacional, c/c art. 107, §2º, do Regimento Interno do Senado Federal (disposição análoga no art. 46, §1º, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados), que impede o funcionamento da CPMI concomitante ao plenário, decidiu-se pelo adiamento das reuniões desta Comissão Parlamentar Mista de Inquérito originalmente agendadas nesta semana.

Nesse sentido, informo que as reuniões previstas para esta semana (oitiva de Mauro Cid e reunião deliberativa) serão realizadas, respectivamente, na terça e na quinta-feira da semana seguinte, ou seja, nos dias 11 e 13 de julho, às 9 horas.”

tags: em foco

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Política

Prisão do senador Marcos do Val ainda é uma esperança para a Polícia Federal
Com Bolsonaro inelegível, ordem no Palácio do Planalto é parar de falar no ex-presidente e focar em 2024
https://www.osul.com.br/depoimento-do-coronel-mauro-cid-a-cpmi-dos-atos-extremistas-e-adiado-para-semana-que-vem/ Depoimento do coronel Mauro Cid à CPMI dos Atos Extremistas é adiado para semana que vem 2023-07-03
Deixe seu comentário
Pode te interessar