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Notícias Depoimento do ex-ministro da Justiça Anderson Torres complica ex-diretor da Polícia Federal

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Márcio Nunes de Oliveira, ex-diretor-geral da PF. (Foto: Tom Costa/MJSP)

O ex-diretor da Polícia Federal Márcio Nunes entrou na mira da investigação que apura atuação da Polícia Rodoviária Federal no segundo turno das eleições de 2022. Os investigadores querem mais detalhes sobre uma reunião que ocorreu na Bahia no dia 25 de outubro de 2022.

Em depoimento, o ex-ministro da Justiça Anderson Torres disse que viajou à Bahia a convite do ex-diretor da Polícia Federal, Márcio Nunes e um dos assuntos era a atuação das polícias nas eleições. Torres admitiu que ele e Marcio Nunes pediram ao Superintendente da PF na Bahia, Leandro Almada, que a PRF atuasse onde PF não estivesse presente.

“O declarante não solicitou que a PF trabalhasse de forma conjunta com a PRF, mas sim que, visando aumentar a capilaridade das forças federais, o declarante e o DPF MARCIO sugeriram que nas cidades nas quais a PF não conseguisse atender, fosse solicitado que a PRF o fizesse; QUE não houve uma resposta se tal sugestão seria acatada”, diz Anderson Torres.

Fontes ligadas à investigação afirmam que declaração do ex-ministro da Justiça não coincide com fatos apurados no inquérito.

Mapa

Em seu depoimento à Polícia Federal, a ex-diretora de inteligência do Ministério da Justiça, Marília Alencar afirmou que entregou uma planilha impressa com o mapa de votação de Lula e Bolsonaro, por município, a Anderson Torres.

Marília disse à PF que pediu a um servidor que fizesse um boletim de inteligência elencando os municípios nos quais ambos os candidatos – Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro – tiveram mais de 75% de votos, comparando com os partidos políticos dos respectivos prefeitos.

Segundo ela, o objetivo era apurar “um indicativo de compra de voto”.

A ex-diretora conta que pediu que a planilha fosse “extraída, impressa e entregue” e afirma que apresentou o documento a Torres “numa reunião na qual também estavam presentes outros servidores”.

Marília nega ter repassado os dados para a PRF e diz não ter conhecimento se o ex-ministro o fez. E que também acredita que Torres ficou com a planilha, que eram “páginas envolvendo ambos os candidatos”.

A servidora também se referiu a outro boletim de inteligência que teria sido preparado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) com os efetivos policiais em cada região. Ela diz acreditar que a planilha tenha sido elaborada para “solicitar recursos para as diárias” e verificar “se o efetivo estava bem distribuído”.

Também afirma que os dois boletins de inteligência — mapas de votação e efetivos da PRF — “não tinham relação”.

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