Segunda-feira, 29 de abril de 2024

Porto Alegre
Porto Alegre, BR
19°
Mostly Cloudy

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Saúde Depois da pandemia, podemos enfrentar uma epidemia de obesidade e dores crônicas

Compartilhe esta notícia:

(Foto: Reprodução)

Depois de enfrentar a pandemia do novo coronavírus, o Brasil pode assistir a uma epidemia de obesidade, a um aumento das doenças cardiovasculares e das dores crônicas. Esse cenário se deve a uma combinação perigosa entre o aumento do sedentarismo, do tabagismo, do consumo de bebidas alcoólicas e da mudança nos hábitos alimentares provocados pelos meses de quarentena. “Essa combinação letal de hábitos ruins provocou ganho de peso em boa parte da população e aumentou o sedentarismo. Se não mudarmos esses hábitos, vamos adoecer. Teremos uma epidemia de dores crônicas, um grande aumento de pessoas obesas e subnutridas e um crescimento de todos os males decorrentes da combinação entre obesidade e sedentarismo”, afirma o fisioterapeuta e phD em Neuroanatomia, Mario Sabha.

Os dados sobre a mudança nos hábitos do brasileiro constam no projeto ConVid – Pesquisa de Comportamento, desenvolvido pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em parceria com a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). De acordo com o levantamento, 62% dos consultados não estão fazendo atividade física e 23% dos fumantes entrevistados aumentaram o uso do cigarro.

O levantamento mostrou ainda uma redução no consumo de alimentos saudáveis e o aumento do percentual de consumo de alimentos não-saudáveis em 2 ou mais dias da semana. “O problema é que quando consumimos muitos carboidratos e gorduras, alteramos nossos hormônios, enzimas, nosso sono e a disposição durante o dia”, completa Sabha.

O phd em Neuroanatomia explica que o hábito de consumir as chamadas junk foods altera nosso organismo, que passa a mandar para o cérebro a informação para consumir mais gorduras e carboidratos. “Com o tempo, nosso tecido adiposo abdominal passa a agir como uma glândula à parte, mandando para o cérebro a informação que precisamos de mais carboidratos e gorduras. Assim, fica ainda mais difícil trocar os pães, doces e fast foods por alimentos saudáveis”, completa.

Para contornar isso, explica Sabha, é indispensável fazer um acompanhamento integral da saúde. “É preciso cuidar da saúde como um todo: corpo e mente estão integrados e conectados e esse olhar é fundamental para a mudança de hábitos e a adoção de uma vida saudável”, finaliza.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Saúde

Organização Mundial da Saúde afirma que quatro antivirais utilizados contra o coronavírus são ineficazes
Brasil tem 713 óbitos e 28.523 novos casos de coronavírus em 24h
https://www.osul.com.br/depois-da-pandemia-podemos-enfrentar-uma-epidemia-de-obesidade-e-dores-cronicas/ Depois da pandemia, podemos enfrentar uma epidemia de obesidade e dores crônicas 2020-10-15
Deixe seu comentário
Pode te interessar