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Brasil A deportação de brasileiros irregulares na Europa cresceu quase 40% neste ano

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O levantamento não inclui os viajantes barrados em aeroportos do continente. (Foto: Reprodução)

A onda de brasileiros que decidiram morar na Europa para fugir da crise econômica e de outros problemas voltou a colocar o País na lista das dez nacionalidades com o maior número de deportações do Velho Continente. Ao todo, 3,1 mil ordens judiciais desse tipo foram emitidas no primeiro semestre deste ano por tribunais nos diversos países integrantes do bloco. No mesmo período em 2016, esse volume havia sido de 2,3 mil, o que representa um aumento de 37%, segundo registros oficiais.

De acordo com dados da Frontex (a Agência de Fronteiras da Europa, sediada na Bélgica), a grande maioria das ordens de expulsão é direcionada a brasileiros que chegaram em 2015 e 2016 – anos que coincidem com a fase de maior recessão econômica na história recente do Brasil – acompanhada de fatores como a alta dos índices de violência urbana.

O cálculo, no entanto, não inclui os brasileiros barrados em aeroportos europeus, mas apenas aqueles que já estavam vivendo de forma irregular no continente. Em 2016, foram 3,7 mil “brazucas” impedidos de entrar na Europa, contra 1,7 mil nos seis primeiros meses do ano passado.

No segundo trimestre deste ano, por exemplo, a Frontex aponta que “um número significativo de recusas de entrada foi emitido para albaneses na Itália (826), brasileiros em Portugal (312) e colombianos na Espanha (347)”.

Mas é o número de decisões de retorno que agora tem ganhado força. Somente no primeiro trimestre de 2016, por exemplo, foram 986 brasileiros com ordens de expulsão. Nos primeiros três meses de 2017, essa taxa subiu para 1,5 mil e, entre abril e junho, as expulsões declaradas chegaram a 1.619, o que dá uma média de quase 18 ordens por dia.

Ranking

Os índices colocam o Brasil na décima posição do ranking de nacionalidades mais visadas, com apenas 200 casos a menos que os sírios. A lista é liderada pela Ucrânia e Marrocos, com mais de 11 mil casos cada apenas nos seis primeiros meses de 2017.

A última vez em que o Brasil entrou na lista dos dez primeiros foi em 2011, no auge da crise econômica europeia e quando governos do bloco passaram a endurecer a política migratória. Naquele ano, foram 6 mil brasileiros expulsos. Este ano, portanto, pode superar.

Os números, agora, refletem outra realidade. Primeiro, a adoção de leis cada vez mais restritivas para o trabalho de migrantes irregulares. Em diversos países, empregadores têm sido multados quando são flagrados com funcionários sem registro. O outro fator é o aumento de brasileiros irregulares na Europa nos últimos anos. Mas como eles se estabelecem nos países de forma clandestina não há números que mostrem esse crescimento.

No total, a Europa emitiu no ano passado 303 mil ordens de expulsões contra estrangeiros vivendo de forma irregular no continente. Nos seis primeiros meses de 2017, por sua vez, foram 37 mil.

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