Por Bruno Laux | 5 de maio de 2025
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
Biometria nos estádios
A Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia gaúcha deve votar nesta terça-feira o projeto de lei da deputada Delegada Nadine (PSDB) que trata da obrigatoriedade da utilização de Biometria Facial para acesso aos estádios de futebol no RS. Para a parlamentar, a adoção do recurso deve contribuir de maneira fundamental na prevenção de ações criminosas, como invasões, confrontos entre torcidas e a presença de torcedores violentos nos espaços do gênero. Nadine, que sugere o prazo de 120 dias a partir da publicação da lei para que os estádios implementem o sistema em suas dependências, alega ainda que a ferramenta deve tornar mais ágil e eficaz a identificação dos torcedores, facilitando o acesso e proporcionando uma experiência mais positiva durante os eventos esportivos.
Atendimento a órfãos
Também está na pauta da CCJ do Parlamento gaúcho a proposta do deputado Capitão Martim (Republicanos) que institui no RS o Programa para Atendimento de Órfãos de Servidores Públicos integrantes das carreiras da Segurança Pública, mortos em serviço ou em razão dele. O autor do texto propõe que o Estado assegure a esta população o acesso a serviços de saúde mental, assistência social, alimentação, educação e moradia, garantindo proteção e desenvolvimento com equipe multidisciplinar e integração entre políticas públicas. Martim argumenta que a violência contra policiais possui reflexos que atingem brutalmente o seio familiar, gerando impactos negativos para toda a vida dos filhos de agentes que tombam no cumprimento do dever. “Não se pode mensurar a dor da perda e o abalo psicológico que essas crianças e adolescentes sentirão ao longo da vida”, destaca o deputado.
Patrimônio porto-alegrense
A vereadora Natasha Ferreira (PT) apresentou na Câmara de Porto Alegre um projeto legislativo que declara os blocos de rua e as bandas de Carnaval como patrimônio cultural imaterial do município. Através da designação, a parlamentar sugere que a Capital adote medidas para a preservação, valorização e promoção da livre circulação no espaço público e do desfile dos grupos carnavalescos. Entre as ações a serem adotadas, estão o apoio financeiro e logístico para a realização de eventos e de desfiles, a criação de programas de incentivo à participação popular e a promoção de campanhas educativas sobre a importância cultural dos blocos de rua e das bandas. “Sem fins lucrativos e sem cobrança de ingresso, os blocos de carnaval de rua de Porto Alegre realizam um circuito da folia de acesso livre, gratuito e universal”, argumenta Natasha.
Restrição de embarque
Começou a tramitar no Senado o projeto de lei que institui no Brasil a Lista Nacional de Proibição de Embarque Aéreo, com o objetivo de impedir o embarque de cidadãos considerados perigosos em voos no país. De autoria do senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), a proposta sugere que a relação de nomes fique sob responsabilidade da Agência Nacional de Aviação Civil, com consulta restrita às companhias aéreas devidamente autorizadas e às autoridades competentes. Inspirado em um modelo similar adotado nos EUA, o parlamentar afirma que a lista deve auxiliar na proteção e integridade dos passageiros, restringindo o acesso de terroristas, importunadores sexuais e indivíduos envolvidos em crimes contra a segurança da aviação civil.
Brasil Tá Pra Game
A Embratur lançou na última semana a 2ª edição do prêmio “Brasil Tá Pra Game”, em parceria com a Associação Brasileira das Desenvolvedoras de Games. A iniciativa busca destacar jogos digitais que incorporem elementos da cultura brasileira — como música, artes visuais e narrativas regionais — como forma de promover o país e estimular o turismo. A premiação priorizará novos talentos da indústria e títulos que apresentem identidade nacional em suas narrativas e jogabilidades. Segundo o presidente da Embratur, Marcelo Freixo, a ideia é posicionar o Brasil no cenário internacional de jogos eletrônicos e usar o setor como plataforma de atração turística.
Bruno Laux
@obrunolaux
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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